As regiões Imbirussu e Segredo foram as mais concorridas na licitação milionária da Prefeitura de Campo Grande para manutenção de ruas sem asfalto, de acordo com informações da Secretaria Executiva de Compras Governamentais (Secomp).
A licitação milionária, no valor máximo de R$ 40,37 milhões, foi publicada pela Prefeitura de Campo Grande por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) no dia 2.
O valor será investido pela prefeitura para a contração da empresa vencedora da licitação que realizará a manutenção de vias urbanas não pavimentadas com aplicação de revestimento, abrangendo áreas das regiões Anhanduizinho, Bandeira, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo, além de pavimentar o distrito de Anhanduí.
Conforme informado pela Pasta, os lotes do Imbirussu, que abrangem desde os bairros Sobrinho e Santo Amaro até o Núcleo Industrial, e o lote Segredo, que será do Nova Lima até o Monte Castelo e José Abrão, atraíram interesse de 18 empresas.
Os lotes da região Bandeira e do distrito de Anhanduí tiveram o lance de 15 empresas. Quanto às regiões Lagoa e Prosa, 14 empresas mostraram interesse na licitação. Para a região mais habitada de Campo Grande, a Anhanduizinho,
13 empresas concorreram ao lote, que teve a menor número de solicitações. Segundo a Secretaria Executiva de Compras Governamentais, o certame ainda está em andamento e, nesse momento, a licitação se encontra na fase de julgamento.
O valor máximo que a prefeitura está disposta a desembolsar pela licitação de pavimentação é de R$ 40.378.761,75. O pregão foi dividido em seis regiões urbanas, além do distrito de Anhanduí.
Entre as regiões da cidade, o maior valor investido é no Anhanduizinho, com valor máximo de R$ 8.183.224,95.
A região abrange os bairros Jockey Club, Piratininga, Guanandi, Alves Pereira, Lageado, Aero Rancho, Centenário, Pioneiros, Centro-Oeste e Los Angeles.
Para a manutenção das ruas da região Prosa, a prefeitura está disposta a desembolsar até R$ 7,41 milhões.
No Lagoa, o custo de manutenção de 170 km será de R$ 5,39 milhões por um período de 12 meses. O recapeamento na região será feito do Bairro Taveirópolis, passando pelo São Conrado, até o Bairro Tarumã.
Já no Imbirussu, o Executivo municipal está disposto a pagar até R$ 4,12 milhões. A área abrange desde os bairros Sobrinho e Santo Amaro até o Núcleo Industrial.
De acordo com as diretrizes da licitação, o modo de disputa para empresas interessadas nas obras é aberto e o critério de julgamento de escolha da empresa vencedora será a que apresentar o menor preço para execução.
DESCONTO
Conforme informado em reportagem do Correio do Estado, a licitação para manutenção de pavimentos de ruas e estradas de sete regiões de Campo Grande, aberta na segunda-feira, teve desconto total de 30%, com valor máximo de R$ 40,3 milhões. Através de pregão eletrônico, esse total foi reduzido para R$ 28,1 milhões.
Segundo consta nas sessões de cada lote, as empresas AL dos Santos, Engenex e MS Brasil, de André Luiz dos Santos, mais conhecido como André Patrola, e Edcarlos Jesus Silva, alvos da Operação Cascalho de Areia, deflagrada ano passado, ficaram de fora das licitações, mesmo estando aptas a participar.
O motivo da “liberação” para essas empresas concorrerem a licitação é que os empresários envolvidos na operação Cascalhos de Areia, desencadeada em 15 de junho do ano passado, ainda não foram julgados.
Segundo fontes do Ministério Publico, apesar das denúncias, por lei, as empresas que ainda não foram julgadas não são impedidas de participar.
A empresa MS Brasil, oficialmente pertencente a Edcarlos, por exemplo, garantiu anteriormente contrato anual no valor de R$ 13,4 milhões para aluguel de máquinas. Além disso, em fevereiro deste ano, renovou um contrato de R$ 4,6 milhões também para locação de máquinas pesadas.
Atualmente, três regiões das sete regiões presentes no edital estão sob controle dessas empresas investigadas, sendo elas Imbirussu, Lagoa e Prosa (lotes 3, 4 e 5 na licitação lançada nesta semana).
Elas estavam nas mãos desses empresários pelos valores de R$ 2,91 milhões, R$ 4,3 milhões e R$ 5,18 milhões, respectivamente.
Saiba
A operação sobre a possível organização criminosa estabelecida para a prática de crimes de peculato, corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro em contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário para a Prefeitura de Campo Grande foi desencadeada em junho do ano passado.
(Colaborou Felipe Machado)
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