Um homem de 39 anos está sendo investigado na Espanha por ter molhado com água pinturas rupestres de 6 mil anos a fim de que elas ficassem mais nítidas para tirar fotos que publicou no Facebook.
A informação foi registrada em comunicado da Guardia Civil espanhola, divulgado no último dia 8 de agosto pela CNN.
O acusado de crime contra o patrimônio histórico é natural de Los Villares, na província espanhola de Jaén, na Andaluzia. As pinturas afetadas estão em vários locais da Serra Sul de Jaén.
Agentes do serviço de proteção à natureza da Guarda Civil (Seprona) iniciaram uma investigação em maio após verem as fotos online. “As fotografias mostram que água foi despejada sobre as pinturas rupestres, molhando-as para poder vê-las melhor e capturar uma imagem mais nítida”, diz o comunicado da Guarda Civil.
Segundo as autoridades, as pinturas rupestres foram feitas em calcário, que contém sais solúveis. A água despejada nas pinturas pode dissolver os sais, que vêm à superfície quando a água evapora. O resultado é a formação de uma crosta que causa “danos irreparáveis”.
Segundo o jornal espanhol O país, A província de Jaén é um dos territórios que mais sofre com atos de vandalismo e roubo de artes rupestres. Os agentes de segurança pública que protegem o patrimônio histórico da Espanha pediram que moradores denunciem quaisquer sinais de danos ou vandalismo nas obras de arte pré-históricas.
Fonte: Galileu