Jovem de 17 anos, moradora da região do Paraguai Mirim, a cerca de 120 km de Corumbá, denunciou o ex-companheiro por violência doméstica, agressão e incêndio criminoso. Grávida e com medida protetiva vigente, a vítima relatou que foi agredida na noite anterior e teve a casa e a embarcação incendiadas pelo homem de 24 anos.
O pedido de socorro foi feito nesta segunda-feira (8), enquanto Policiais Militares Ambientais prestavam apoio a equipes do Governo Federal durante um cadastramento de moradores ribeirinhos. A jovem apresentou aos militares fotos e vídeos que comprovavam os danos causados pelo ex-companheiro, também morador da comunidade.
Os policiais se deslocaram até a residência da vítima, onde constataram os estragos provocados pelas chamas. A jovem informou ainda que o homem poderia estar escondido na casa do pai, cerca de 4 km distante, descendo o rio.
Com isso, a guarnição acionou o Comandante da PMA de Corumbá, que organizou uma força-tarefa com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil. Em uma segunda embarcação, as equipes foram até o local indicado, onde encontraram o autor e o pai dele.
Após checagem de documentos, foi confirmada a existência da medida protetiva em favor da jovem. Ao ser questionado, o agressor confessou ter ateado fogo na casa e no barco da vítima, alegando retaliação por uma suposta agressão da jovem contra o pai dele, de 68 anos.
O jovem foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Corumbá. Ele foi autuado por violência doméstica e destruição de patrimônio privado.