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Hacker que roubou dados de alunos de Campo Grande é preso em SP

Hacker de 18 anos, acusado de invadir e roubar dados sensíveis de milhares de alunos da rede pública municipal de Campo Grande, foi preso na manhã desta sexta-feira (11). Homem é morador de Itajobi, município no interior de São Paulo, e confessou o crime.

Prisão aconteceu durante cumprimento de um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar por parte da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Ação foi denominada Operação Rota 443.

A investigação apura o acesso não autorizado ao sistema EDUWEB, utilizado pela Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande para gerenciar informações escolares. O autor do crime teria extraído relatórios com dados como nome completo, endereço, escola e condição de saúde de crianças e adolescentes, passando a ameaçar a divulgação em redes sociais, o que posteriormente se confirmou com a publicação de links contendo os dados obtidos ilicitamente.

A partir de cooperação com plataformas digitais e análise de registros técnicos, o Dracco identificou o uso de VPN internacional, e-mails anônimos e perfis falsos para dificultar o rastreamento da autoria. No entanto, foi possível vincular parte das conexões a um endereço físico no interior de São Paulo, onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Polícia de Itajobi.

Durante o cumprimento da medida cautelar, foram apreendidos equipamentos eletrônicos que passarão por perícia técnica especializada. O material poderá esclarecer a dinâmica do crime, identificar possíveis coautores e subsidiar a responsabilização penal.

A investigação segue em andamento, com compartilhamento técnico com o CIBERLAB/MJSP – Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para análise de possíveis conexões com outras ações criminosas em curso no país.

O autor preso foi ouvido, confessou os fatos e aguarda deliberação judicial. O nome da operação, Rota 443, faz referência à porta de comunicação segura (HTTPS) utilizada em conexões criptografadas na internet, simbolizando o caminho virtual protegido e encoberto utilizado pelo autor para ocultar sua identidade.

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