A umidade relativa do ar tem sido sinônimo de preocupação extrema para milhões de brasileiros. Isso porque o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) lançou nessa segunda-feira (9) um alerta laranja de baixa umidade para Mato Grosso, Distrito Federal e outros 11 estados. Esse “alerta” significa eu arrisco alto para a saúde.
A sensação de secura e os impactos na saúde são agravados pelo incêndios florestais. E, em decorrência do volume de queimadas, o Governo Federal reconheceu situação de emergência em 58 municípios de Mato Grosso.
Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Maranhão são os outros estados em que a onda de calor trará consigo baixa umidade. Em algumas localidades inclusive os termômetros podem registrar menos de 12% de água no ar.
Outros três estados estão em alerta amarelo, que representa risco para a saúde, são eles: Amazonas, Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul.
Focos de incêndio
Segundo ainda o Inmet, Mato Grosso pode receber ondas de calor até o dia 12 de setembro.
O Corpo de Bombeiros Militar extinguiu três incêndios nas últimas 24 horas. Nesta segunda-feira (09.09), outros 49 incêndios são combatidos por 458 bombeiros, que contam com apoio de 224 pessoas, entre brigadistas e servidores do Estado, totalizando 682 pessoas envolvidas nas ações.
O Governo Federal reconheceu emergência em 58 cidades de Mato Grosso, em decorrência dos incêndios florestais. Confira quais são as cidades inclusas:
1.Acorizal
2 .Alto Araguaia
3 .Alto Garças
4 .Alto Paraguai
5 .Alto Taquari
6 .Araputanga
7 .Arenápolis
8 .Barra do Bugres
9.Cáceres
10 .Campo Novo do Parecis
11.Campo Verde
12 .Chapada dos Guimarães
13 .Cuiabá
14 .Curvelândia
15 .Denisa
16 .Diamantino
17 .Dom Aquino
18 .Figueirópolis d’
Oest
e
19. Glória d’Oeste
20.Guiratinga
21 .Indiavaí
22 .Itiquira
23 .Jaciara
24 .Jangada
25.Jauru
26 .Juscimeira
27 .Lambari
d'Oeste
28. Mirassol d’Oeste
29 .Nobres
30 .Nortelândia
31 .Nossa Senhora do Livramento
32 .Nova Brasilândia
33 .Nova Marilândia
34 .Nova Olímpia
35 .Pedra Preta
36 .Planalto da Serra
37 .Poconé
38 .Pontes e Lacerda
39 .Porto Esperidião
40 .Porto Estrela
41. Vou dar um lance
42 .Primavera do Leste
43 .Reserva do Cabaçal
44 .Rio Branco
45 .Rondonópolis
46 .Rosário Oeste
47 .Salto do Céu
48.Santa Rita do Trivelato
49 .Santo Afonso
50 .Santo Antônio do Leverger
51 .São José do Povo
52 .São José dos Quatro Marcos
53 .São Pedro da Cipa
54 .Tangará da Serra
55 .Tesouro
56 .Vale de São Domingos
57 .Várzea Grande
58 .Vila Bela da Santíssima Trindade
Como cuidar da saúde? ⚠️
Em meio a essa situação, manter o ambiente de casa arejado e com boa ventilação é o primeiro tipo de cuidado com a saúde, como explica a otorrinolaringologista Ângela Rubia, (assista abaixo):
Fazer lavagem nasal com soro fisiológico é outra dica, pois ajuda a manter a mucosa umidificada e diminui a sensação de ardência e sequidão ao respirar.
Umidificar a nossa casa é a terceira diga da especialista. Quem não tem um aparelho que faça isso, pode utilizar toalhas molhadas e deixá-las abertas no ambiente.
Ajustes na rotina também ajudam a evitar o mal-estar em meio a essas condições climáticas, como afirma Angela Rubia.
Atividades físicas, por exemplo, devem ser realizadas em horários nos quais os raios solares estão menos fortes, como no início da manhã e no fim da tarde. A especialista também indica que as atividades sejam feitas em locais arborizados, onde o ar pode estar mais úmido e a temperatura mais amena.
Ajustes na rotina também ajudam a evitar o mal-estar em meio a essas condições climáticas, como afirma Angela Rubia.
Atividades físicas, por exemplo, devem ser realizadas em horários nos quais os raios solares estão menos fortes, como no início da manhã e no fim da tarde. A especialista também indica que as atividades sejam feitas em locais arborizados, onde o ar pode estar mais úmido e a temperatura amena.
Parece clichê, mas, ter o costume de beber água é extremamente necessário para nos ajudar a enfrentar o calorão diariamente.
Segundo a otorrinolaringologista, crianças e idosos devem receber cuidados especiais em meio a essas condições climáticas, já que possuem a saúde mais vulnerável.
*Informações da Agência Brasil