Incidência da doença entre faixas etárias mostra que mulheres foram as mais afetadas, 16,3% dos casos entre 5 e 17 e 36% das vítimas acima dos 18 anos acometidas pelo vírus
Ainda que Mato Grosso do Sul tenha um índice de pessoas acima de 5 anos que tomaram ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19 (92,5%) maior que a média nacional (88,2%), o total de quem completou o esquema vacinal em MS ficou cerca de 5% abaixo do índice geral do País.
Esses dados foram divulgados nessa sexta-feira (24), como parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Covid-19 (2023), pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados mostram que, enquanto há quase uma “universalização” entre aqueles que se vacinaram ao menos uma vez, quase metade deixou de seguir com a caderneta de vacinação contra a Covid-19 em dia, com apenas 53,2% apontando que tomaram todas as doses recomendadas.
Nacionalmente, a análise desses dados mostra que, 58,6% dos brasileiros aparecem entre o grupo das pessoas que tomaram todas as doses recomendadas, com a pesquisa do IBGE levantando ainda pontos como: persistência dos sintomas e ocorrência da infecção.
Enquanto a grande maioria (700 mil) dos sul-mato-grossenses que tiveram Covid-19 tinham 18 anos ou mais, quase 34% da população de MS, o IBGE estima que 78 mil pacientes no Estado tinham entre 5 e 17 anos, segundo dados compilados pelo Instituto.
A incidência da doença entre as faixas etárias só tem um ponto em comum: que as mulheres foram as mais afetadas em ambos os casos, sendo 16,3% dos casos registrados entre 5 e 17 anos, e 36% das vítimas acima dos 18 anos acometidas pelo vírus.
Resultados
Nivelado com a média nacional no percentual de pessoas acima dos 18, vacinadas pelo menos uma vez (96,1%), em 14º nesse ranking, liderado por:
- (97,8%) | São Paulo
- (97,8%) | Piauí
- (97,3%) | Minas Gerais
- (97,3%) | Pernambuco e
- (97,1%) | Paraíba
No lado inferior dessa tabela, os cinco índices mais baixos foram registrados em: Maranhão (91,7%); Tocantins (91,6%); Pará (91,6%); Rondônia (89,5%), com o pior resultado observado em Roraima (87,6%).
Os dados locais mostram que a cobertura contra a Covid-19 em Mato Grosso do Sul teve um desempenho mais positivo na zona rural, com 96,4% entre os moradores, enquanto o perímetro urbano cravou 90%, sem diferenças gritantes entre trabalhadores e pessoas fora da força de trabalho (96 e 96,1% respectivamente).
Por fim, o Instituto destaca que, ainda que Mato Grosso do Sul tenha mais da metade dos vacinados completando o esquema vacinal até entre janeiro e março de 2023 (53,2%), esse total ainda é cerca de cinco por cento abaixo da média nacional (58,6%).