O Governo de Mato Grosso do Sul está procurando passar a administração do Estádio Morenão para a iniciativa privada, após anos de obras caminhando a passos lentos.
Segundo o consultor do governo, Júlio Brandt, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) já sinalizou que concederia ao Estado e a conversa para uma concessão está em andamento. O ex-Vasco esteve na coletiva em que Portuguesa anunciou que virou SAF.
“Jogos da Conmebol, jogos mandatos, por exemplo, dos times paraguaios, bolivianos ou argentinos, que eventualmente, por alguma razão, seja de segurança, seja por infraestrutura, não tem os seus campos aprovados, ou estejam, por alguma razão, com um campo interditado, possam jogar aqui; num campo neutro e não ir ao Maracanã, por exemplo, ou ir a São Paulo, que é muito mais distante de Paraguai, Bolívia e Argentina”, explica Júlio, que atua no planejamento estratégico para desenvolver o futebol de MS.
Brandt também citou as melhorias que Campo Grande teria ao receber jogos importantes. “Não precisa pensar muito. Vem a capacidade que o futebol tem de transformação da economia local na cidade. Vamos falar de hotéis, restaurantes, bares, pequeno comércio, tudo isso é impactado pelo futebol”, diz.
Estádio Morenão
A concessão do Morenão é discutida pelo menos desde junho desde ano. O estádio passa por obras de adequações há anos sob responsabilidade da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura).
Os planos estudados pelo Governo do Estado incluem a instalação de um Centro de Atendimento ao Cidadão, a possível construção de um alojamento para os atletas e uma pista de atletismo.
Entretanto, a estimativa para conclusão da reforma da infraestrutura, segurança e cadeiras da área coberta totalizariam R$ 38.904.711,10 e seria inviável continuar a parceria com termo de fomento.
Esta estimativa diz respeito apenas ao incluído no termo de fomento firmado entre UFMS, Fapec e Governo do Estado. Caso o Governo do Estado assuma o Morenão, uma revitalização completa, além de modernização e ampliação pode custar ainda mais que o R$ 38 milhões.