A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em Goiás está estimada em 38,4 milhões de toneladas em 2025, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de abril, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).
O volume representa um crescimento de 18,95% em relação à safra de 2024, que registrou 32,3 milhões de toneladas, consolidando a expectativa de recorde. Goiás mantém-se como o terceiro maior produtor de grãos do Brasil, com 11,7% de participação na produção nacional, atrás de Mato Grosso (30,8%) e Paraná (13,7%). Juntos, os três estados, além de Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,5%), somam 79,4% da produção total do país.
Principais destaques da safra
Entre os principais destaques da safra goiana está o milho 2ª safra, que deve alcançar 14,7 milhões de toneladas, um crescimento de 25,1% em relação ao ano anterior. Goiás consolida assim sua posição como o terceiro maior produtor do cereal.
A produção de soja também segue em alta, com previsão de 19,9 milhões de toneladas, um aumento de 17,3% frente ao ciclo anterior, garantindo ao estado a terceira posição no ranking nacional. Outro destaque é a cana-de-açúcar, com produção estimada em 83,2 milhões de toneladas, um incremento de 4,6% em relação ao ano passado. Considerando todas as safras de milho (verão e segunda safra), a produção deve alcançar 16,2 milhões de toneladas, um avanço de 24%.
Culturas estratégicas
Além dos grãos, Goiás se destaca na produção de outras culturas. O Estado é o maior produtor nacional de tomate, com estimativa de 1,7 milhão de toneladas, representando 36,3% da produção brasileira.
O estado também lidera a produção de sorgo, com previsão de 1,6 milhão de toneladas, um crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior e participação nacional de 38%. A soja apresentou ganho significativo de produtividade, com crescimento de 15,2%.
Segundo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os resultados confirmam a força do agronegócio goiano: “Os dados confirmam a força do agro goiano, fruto dos investimentos em tecnologia, gestão e infraestrutura. Esse crescimento impacta diretamente na geração de emprego e renda em todo o Estado”.