O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta terça-feira (21), a Operação Cartão Vermelho, investigando supostos desvios na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). O presidente da entidade, Francisco Cezário de Oliveira, foi um dos principais alvos, sendo acordado pelos policiais e promotores.
Mandados de busca também foram cumpridos nas instalações da federação. Conforme as informações iniciais, os promotores focam nos crimes de lavagem de dinheiro e desvio de recursos provenientes dos cofres estaduais e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A maior parte dos fundos utilizados pela FFMS vem da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), órgão do Governo estadual. Em 2022, a receita bruta da federação foi de R$ 3,9 milhões, dos quais R$ 1,2 milhão vieram dos cofres estaduais.
Francisco Cezário de Oliveira, no comando da FFMS desde 1998, foi reeleito para um novo mandato até 2027. Ele tem sido uma figura central na administração da entidade ao longo dos anos.
O advogado André Borges, defensor da FFMS, comentou sobre a operação: “Nessa fase, qualquer investigação é sempre unilateral; logo ela será submetida ao necessário contraditório; devemos aguardar os esclarecimentos, que serão prestados, oportunamente”.
A operação do Gaeco promete trazer novos desdobramentos sobre a gestão dos recursos no futebol de Mato Grosso do Sul, colocando a administração da FFMS sob intensa vigilância.
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