Dois dias depois da Subsecretaria de Assuntos Comunitários passar pela cidade de Rio Verde do Mato Grosso, a prefeitura do município nomeou o coordenador para o Programa de Políticas Públicas para o Movimento Comunitário.
Servidor municipal desde 1997, Gonzaga Fernandes de Oliveira, de 65 anos, tem na bagagem a experiência de ter participado de associações de bairro.
“Costumo dizer que é muito importante ter um líder comunitário que possa fazer essa integração entre os poderes, e essa talvez seja a forma mais certa de concretizar, de levar as necessidades de cada setor de uma sociedade ao poder público”, explica.
Gonzaga esteve presente durante o curso de formação ministrado pelo técnico da Subsecretaria, durante o Perifeirarte, de onde levou lições além do que a vivência já havia lhe ensinado.
“A questão do Programa de Políticas Públicas para o Movimento Comunitário em nosso município é um marco inicial de demonstração do interesse municipal para o desenvolvimento de Rio Verde. Contamos com a Prefeitura, e também com o Governo do Estado, através da Subsecretaria de Assuntos Comunitários, para desenvolver este trabalho”, resume.
Periferia
Projeto criado neste ano pela subsecretaria, o Perifeirarte leva formação continuada acerca da cidadania, associativismo, cooperativismo, além de orientações sobre parte jurídica.
Para o subsecretário de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Jairo Luiz Silva, o município de Rio Verde entendeu a importância do movimento comunitário após a ação realizada pela pasta durante os dias 27 a 29 de novembro.
“Demonstra a preocupação e a sensibilidade do poder público municipal com a importância e a relevância do movimento comunitário em Mato Grosso do Sul, porque é o movimento que dá pauta do que acontece na periferia, ele que organiza e sistematiza as principais demandas. Quando organizado, constituído e cuidado, o serviço comunitário dá um parâmetro para que o poder público possa fazer as ações necessárias”.
Prefeito de Rio Verde, Réus Antônio Sabedotti Fornari, classificou a ida do “Perifeirarte” ao município como fundamental na construção de uma cidade com participação de todos.
“Às vezes pessoas acreditam que a Prefeitura tem que fazer tudo, mas não é assim. Temos que fazer a nossa parte e a sociedade também precisa fazer a dela. Quando todos participam dessa construção, todo mundo ganha. A cidade só é construída e válida quando é participativa e quando a sociedade está junto”, destaca