Uma nova frente fria que deve levar chuva de até 300 mm para o Rio Grande do Sul avança pela Região a partir desta sexta-feira (10) e, assim, gera ainda mais instabilidades em Santa Catarina e no Paraná.
Além da chuva, os dois estados devem enfrentar rajadas de vento que podem chegar a 90 km/h, especialmente nas áreas ao oeste e sudoeste de ambos.
De acordo com a Climatempo, o crescimento das nuvens carregadas terão o suporte da umidade proveniente da faixa norte do país e da ventania em altos níveis da atmosfera.
No mapa de risco acima, o maior destaque é para as áreas em roxo, que abrangem o oeste de Santa Catarina e o oeste e sudoeste do Paraná. Nesses locais, há previsão de tempestades, com possibilidade de chuva volumosa e ventania.
Já as áreas em vermelho, que incluem o centro e sudeste catarinense e grande parte do centro-oeste do Paraná, estão em alerta para temporais ao longo do dia. Na faixa em amarelo, por sua vez, a previsão é de pancadas de chuva com intensidade moderada a forte.
Contudo, para alívio de parte dos dois estados, o leste do Paraná e o nordeste de Santa Catarina o tempo seguirá firme, sem expectativa de chuva.
Os maiores acumulados de chuva previstos para o estado do Paraná nesta sexta-feira se concentram no extremo oeste do estado:
- Missal: 49 mm;
- Itaipulândia: 47 mm;
- Pato brumado: 46 mm;
- Marechal Cândido Rondon: 45 mm;
- Medianeira: 41 mm;
- Santa Helena: 38 mm;
- Foz do Iguaçu: 35 mm;
- São Miguel do Iguaçu: 33 mm;
- Capanema: 31 mm;
- Palotina: 29 mm
Frente fria e ventos intensos


Outro fator importante desta sexta-feira será a força do vento, conforme a Climatempo. As rajadas poderão variar entre 71 e 90 km/h nas áreas em vermelho do mapa acima, como o centro-oeste de Santa Catarina e o oeste e sudeste do Paraná. Nas áreas em amarelo, a previsão indica rajadas entre 51 e 70 km/h.
Segundo a empresa de climatologia, a intensidade dos ventos está diretamente ligada ao contraste entre a massa de ar quente, que domina o centro do Brasil, e o ar mais frio que avança com a frente fria. Essa diferença de temperatura provoca uma queda de pressão em determinadas áreas, aumentando o gradiente de pressão e acelerando os ventos.