As Forças Armadas, designadas pelo Governo Federal, apresentaram ao Governo de Mato Grosso do Sul a infraestrutura disponível para reforçar os esforços de combate aos incêndios florestais no Pantanal. A estrutura inclui uma aeronave de grande porte e recursos logísticos.
Na última segunda-feira (1º), o detalhamento do Comando Operacional Conjunto Pantanal II, sob a liderança do general Luiz Fernando Estorrilho Baganha, do Exército, serviu para alinhar as ações das Forças Armadas com as forças estaduais e federais de proteção ambiental.
A portaria do Ministério da Defesa que designa Baganha como comandante foi destacada na reunião, especificando sua atuação no “emprego temporário e episódico de meios em atividades de apoio logístico às ações de combate aos incêndios florestais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em estado de emergência ambiental”.
Foram solicitados às Forças Armadas quatro antenas satelitais de internet, quatro embarcações para transporte de equipes em Corumbá, cinco embarcações para transporte de equipes e uma para transporte de equipamentos em Porto Conceição. Além disso, serão montadas duas estruturas completas de suporte para 100 combatentes, por 60 dias, na rodovia Transpantaneira e em Corumbá, com possibilidade de prorrogação.
O apoio incluirá também um Navio de Patrulha para acomodações e apoio logístico em Porto Conceição e cerca de 240 horas de voo de oito aeronaves, incluindo modelos UH15, UH12, HM1 Pantera, HM3 Cougar, H36 Caracal, KC390 e Caravan.
“Foi um alinhamento geral para que essas operações aconteçam de forma harmônica e otimizem toda a infraestrutura logística disponibilizada pelo Governo Federal, por meio das Forças Armadas, para as operações em nosso Estado”, comentou Jaime Verruck, secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Participaram também da reunião o tenente-coronel Leonardo Rodrigues Congro, assessor Bombeiro Militar da Semadesc e presidente do Comitê do Fogo de MS, o diretor-presidente do Imasul, André Borges, além de representantes do Ibama, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar Ambiental.
O Comando Operacional Conjunto poderá apoiar o combate ao incêndio com novas bases, transporte aéreo, terrestre e fluvial, inteligência, comunicações e apoio de saúde. O apoio deve ser solicitado via ofício, WhatsApp ou Google Forms, preferencialmente no dia anterior.
A força de combate informará o ‘pronto’ da missão ao Comando Operacional Conjunto, que então comunicará à agência solicitante.