O mistério do “Pinnacle Man” (homem pináculo) foi solucionado após quase 50 anos de espera. O homem que foi encontrado congelado em uma caverna na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1977, sem identificação, foi identificado depois de a polícia localizar evidências de impressões digitais há muito tempo perdidas.
O instituto médico legal do condado de Berks, Pensilvânia, identificou o homem na última terça-feira (27/8) como Nicholas Paul Grubb, de 27 anos, nascido em Fort Washington, Pensilvânia, segundo a CNN.
Sem nome, Nicholas ficou conhecido como “Pinnacle Man” em referência ao pico da montanha Apalache perto de onde o corpo foi encontrado. À época, as autoridades afirmaram que não havia indícios de crime e consideraram como causa da morte overdose de drogas.
Em 1977 não foi possível identificar Grubb por sua aparência, pertences ou roupas. Ao longo da autópsia, os médicos coletaram informações dentárias e impressões digitais, porém o material das digitais foi perdido.
As autoridades voltavam periodicamente no caso quando novas evidências apareciam.
“Nos últimos 15 anos, detetives da polícia estadual e investigadores do gabinete do legista compararam as informações de Nicolas com nada menos que 10 pessoas desaparecidas por meio de impressões digitais e raios-X dentários”, disse John Fielding, legista do condado de Berks.
Em 2019, o corpo foi exumado e os legistas coletaram amostras de DNA para atualizar suas informações no Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas (NamUs) ainda sem correspondente.
Porém, em agosto deste ano, Ian Keck, policial estadual da Pensilvânia, descobriu o cartão de impressão digital perdido de Grubb e o enviou para o NaMus, Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas.
“Foi preciso cavar um pouco, olhar em nossos arquivos. Felizmente, ao passar pelos arquivos, junto com as fotos, aconteceu de haver um cartão de impressão digital. É agridoce. A família está procurando por seu ente querido há mais de 40 anos, sem saber o que aconteceu com eles. Para mim, ter essa pequena parte nisso, estou feliz por ter conseguido ajudar”, disse Keck.
Ao chegar no NaMus, um especialista em impressão digital do FBI comparou as impressões digitais com as de Grubb e em apenas 53 minutos resolveu o mistério.
Segundo o New York Times, Grubb foi membro da guarda nacional do exército da Pensilvânia no início dos anos 1970. Ele teve uma “interação policial” no Colorado dois anos antes de sua morte, o que permitiu que as suas digitais fossem no Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais.
As autoridades disseram que continuarão investigando a causa da morte de Grubb.
FONTE: TOPMIDIANEWS