O filho de Pompilio, de 82 anos, preso suspeito de assassinar o pai em casa, na manhã deste domingo (13), no distrito de Anhanduí, em Campo Grande, disse que o pai havia passado mal e estava tentando fazer massagem cardíaca, versão desmentida pela vizinha.
Segundo o Rádio Imprensa MS, a vizinha tentou evitar que Pompilio fosse assassinado, mas também acabou agredida pelo filho da vítima que é apontado como o principal suspeito do crime.
O homem relatou que havia chegado à casa do pai no sábado (12) e que ele teria passado mal, momento em que tentou reanimá-lo com massagem cardíaca. A versão foi negada pela testemunha em todos os momentos e também foi contestada pela perícia, que constatou marcas de unhas no pescoço da vítima, compatíveis com esganadura.
A vizinha relatou que presenciou o momento em que o homem teria esganado o idoso. Ela tentou intervir na situação, mas foi agredida e em seguida enforcada pelo suspeito.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e solicitou apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da Polícia Militar, pois havia várias pessoas no local. Quando as equipes chegaram, o idoso já estava morto.
A Polícia Científica, o delegado plantonista e a funerária estiveram no local para os procedimentos legais. O corpo foi recolhido para exames necroscópicos, que devem apontar a causa exata da morte.
O suspeito, que aparentava confusão mental e falas desconexas, foi levado à delegacia e autuado em flagrante por homicídio simples. O caso é investigado.