Os advogados da empresária apontam que não há provas dos crimes atribuídos a Fernanda e que, por isso, deve ser absolvida.
Ex-vereador do PSDB usava filha para receber propinas de empresas, segundo o MPMS
Conforme a denúncia, por intermédio de Fernanda, o ex-vereador do PSDB teria pago R$ 48.884,00 de propina para a então gestora de compras do município, a servidora Jucélia Barros Rodrigues.
De acordo com diagrama das investigações, o município de Amambai pagou R$ 11.849.735,18 para a empresa JFL Construtora Eireli entre setembro de 2019 e dezembro de 2021. Desse montante, R$ 4.077.593,50 foram repassados à Transmaq Serviços e Locações Eireli, cuja sócia é Fernanda. Para os promotores, o destino desse montante seria Valter Brito.
Isso porque, o MPMS crava que a Transmaq é apenas uma empresa de fachada. “Trata-se de empresa de fachada e FERNANDA CARVALHO DE BRITO, segundo já detalhado, não exerce qualquer atividade empresarial nesta última, atuando ela e seu esposo como funcionários de terceiros”, pontua o MPMS, incluindo fotos que comprovariam que ela e o esposo, Everton Roque da Silva Maurício, na verdade, são funcionários da JFL.
Post no Facebook denunciou
O MPMS anexou também post do Facebook feito por uma garagem de automóveis que relata a venda de um veículo Strada à empresa Transmaq. Na foto e na legenda, estão Valter Brito e a dona da empresa JFL, Letícia Teolí, apontados como os responsáveis pela empresa.
Dessa forma, a promotoria afirma que o verdadeiro dono da empresa seria Valter Brito.
O veículo seria para Fernanda. Em post no Facebook, ela agradece ao pai pelo presente e cita que teve “contribuição” de Joice Mara Estigarribia da Silva, dona de outra empresa de construção envolvida no esquema e que também é ré no processo.