No último fim de semana, entre os dias 13 a 15 de setembro, o Parque de Exposições Laucídio Coelho foi o palco da 2ª edição do Festival Internacional das Carnes, um evento que apresentou a carne como protagonista de receitas inovadoras: da picanha à linguiça, da carne de boi a do jacaré.
Organizado pela produtora cultural Márcia Marinho, em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) e com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, o Festival provou que o churrasco já faz parte da cultura brasileira e, certamente, impacta na economia do país.
Durante a cerimônia de abertura desta edição, Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul e produtor do evento, comentou acerca do importante papel da pecuária para a economia do Mato Grosso do Sul. “O nosso Estado hoje contribui de forma fundamental para o Brasil ser o maior exportador de proteína animal do mundo, enviando seus produtos para mais de 180 países”, disse.
A idealizadora do Festival, Márcia Marinho, discorre a respeito da importância de sempre apresentar algo novo para o público. “Neste ano buscamos inovar um pouco a programação, apresentando o em um formato um pouco diferente do ano passado, com a opção do restaurante conceito, além de uma programação mais interativa de concursos e aulas show. Estamos sempre buscando novidades e, para 2025, teremos ainda mais inovação, com certeza”, afirmou ela.
Para Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos de MS, o evento chegou para se tornar tradição na agenda campo-grandense. “O Festival da Carne veio pra ficar. Se você quer a carne de jacaré, de búfalo, de tilápia, qualquer tipo de carne, você encontra nesse evento. Mas, claro, a carne de boi é a protagonista dessa festa”, comenta.
Milhares de pessoas compareceram no Parque de Exposições no último fim de semana. A jornalista Mayara Sá, por exemplo, compareceu ao evento na sexta-feira (13) e no domingo (15), ao lado de sua família.
“Eu vim de novo porque achei o Festival muito bem organizado, a variedade de carnes e tipos de assados impressiona e os valores são justos. O show de abertura da banda Naip estava bom, só com clássicos do rock. Com certeza voltarei no ano que vem”, comentou ela.
A zootecnista Bruna de Sá, por outro lado, participou do evento na sexta-feira (13) e no sábado (14) e comentou sobre a qualidade dos shows apresentados durante o Festival. “Os shows estavam muito bacanas. De fato, eu preferi o evento assim, com uma estrutura mais concentrada, diferente de como foi ano passado. Achei muito positivo o fato de termos bastante lugar para sentar. O preço também está muito justo”, disse.
O produtor rural Daniel Borges, responsável pela Búfalo Beef MS, uma das 30 estações do evento, afirmou que a experiência da 2ª edição tem sido excelente. “A gente já participou do 1º Festival e, no ano passado, vendemos 1200 barquinhas. Para esse ano a expectativa é de empatar ou superar. Tem sido muito bacana, pegamos um ponto muito bom, fizemos um espaço aqui em que a linguiça de búfalo está sendo defumada e depois vai pra parrilha,o que acentua ainda mais o sabor, que já é espetacular”, comentou ele.