Fábio Matias e Adson Batista cobram evolução do Atlético-GO após empate contra o Coritiba

O Atlético Goianiense ficou no empate sem gols com o Coritiba, neste domingo (15), em jogo válido pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Atuando no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia, o Dragão teve dificuldades para furar o bloqueio defensivo adversário e, ao fim da partida, o técnico Fábio Matias reconheceu que a equipe não rendeu como esperado.

“Fomos abaixo. Precisamos ter vitórias para brigar pelo acesso”, resumiu o treinador, ao destacar que o desempenho esteve distante do que foi trabalhado durante a semana.

Na avaliação do técnico, o setor ofensivo segue como ponto de atenção, especialmente na construção das jogadas e na tomada de decisão no terço final do campo. “Temos de trabalhar, principalmente, a nossa tomada de decisões no último terço. Tomamos algumas decisões um pouco equivocadas, alguns movimentos técnicos que temos de evoluir”, afirmou.

O treinador também comentou que o sistema defensivo tem mostrado sinais de progresso. Com Wallace ganhando sequência após estrear contra o Athletico-PR e Alix Vinícius assumindo o papel de primeiro combate, o setor tem se portado melhor. Ainda assim, o time teve dificuldades em concluir as jogadas ofensivas após as recuperações de bola.

“Tivemos volume de jogo, mas no último quarto do campo fomos abaixo do que precisamos para vencer. Precisamos entrar nesse bolo. Não estamos no G4. A grande questão é vencer para entrar na briga”, ressaltou Fábio Matias.

Além do desempenho da equipe, a arbitragem também foi alvo de críticas. O árbitro Yuri Elino Ferreira da Cruz foi citado tanto por Fábio quanto pelo presidente do clube, Adson Batista, pelas constantes paralisações e decisões consideradas prejudiciais.

“Foi um jogo muito picado. Algumas tomadas de decisão complicadas. Mas não podemos justificar o resultado pela arbitragem”, ponderou o técnico.

Adson Batista, por sua vez, foi mais enfático. “Amarra demais o jogo. É muito antijogo, não deixa o jogo acontecer. Irritou demais os jogadores. Têm de ir para a reciclagem”, disparou o dirigente, que também reclamou de cartões aplicados, como o recebido por Willian Maranhão.

Em relação ao desempenho do time, o presidente avaliou como equilibrada a partida diante de um adversário qualificado, reconhecendo o esforço dos atletas, mas lamentando a falta de precisão no momento decisivo. “Precisa escolher as opções, caprichar um pouquinho mais. Mas não houve falta de vontade”, comentou.

A ausência de um articulador eficaz, especialmente com a atuação discreta de Kauan, também foi apontada como um fator que dificultou a criação de jogadas diante de um Coritiba bem postado defensivamente.

O Atlético-GO volta a campo no próximo domingo (22), contra o Volta Redonda-RJ, e encerra o mês com o clássico contra o Vila Nova, fora de casa. “É só decisão daqui para frente. Esta Série B é uma das mais difíceis dos últimos anos. A tabela mostra isso”, concluiu Adson Batista.

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