A defesa de Rafael Antunes, ex-guarda municipal, chegou confiante para o último dia de julgamento no caso ‘Playboy da Mansão’. Yahn de Assis falou para o Midiamax que a ‘expectativa é boa’. O júri começou na segunda-feira (16) e teria duração de quatro dias, mas deve terminar na noite desta quarta-feira (18).
“A expectativa é muito boa. A gente vê que, durante os interrogatórios, teve muito respeito de André nas partes, então eu acredito que o debate vai permanecer assim, sem nenhum confronto direto, sem nada nesse sentido.”, disse o advogado.
Ainda segundo Yahn, seu cliente nunca confessou crime algum. “Ele nega todos os fatos, ele nega, nunca confessou nenhuma coisa na questão. A gente vai reforçar a questão do bilhete, conforme eu falei com vocês ontem. A gente vai conversar bastante sobre isso, e no mais a gente vai vendo a temperatura do clima para ver o que a gente vai fazer.”, disse a defesa.
‘Playboy de Mansão’
A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.
Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.
Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi por um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.
Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.