Mateus Pompeu Dias, de 40 anos, conhecido como ‘Opalão do PCC’, executado com pelo menos 8 tiros na manhã desta quinta-feira (21), no bairro Montevidéu, em Campo Grande, teve a mulher, Sônia Estela Flores, assassinada por engano em abril de 2020.
O assassinato de ‘Opalão do PCC’ seria um acerto de contas entre criminosos. Ele tem várias passagens pela polícia, entre elas de estupro contra as próprias filhas. Sônia foi assassinada por engano com tiro na cabeça, no Jardim Noroeste, enquanto segurava o bebê no colo.
Os pistoleiros queriam matar o marido dela, ex-presidiário que vinha sendo ameaçado de morte pela facção criminosa da qual teria sido membro.
Sônia e o marido, que havia saído da prisão há aproximadamente dois meses, seguiam em um veículo Celta pela Rua Ataúfo Paiva, quando foram surpreendidos pelos executores em uma moto. Os criminosos atiraram e fugiram. Ela chegou a ser socorrida pelo marido, que foi ao encontro de equipes do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Execução de ‘Opalão do PCC’
Um policial que seguia para o trabalho tentou evitar o crime, quando percebeu a ação do motociclista e jogou o carro em cima do autor, que conseguiu se desvencilhar. Em seguida, o motociclista emparelhou ao lado do motorista e fez os disparos.
O motorista morreu no local antes da chegada do socorro e teria sido atingido por cerca de oito tiros. O policial ainda perseguiu o motociclista, que atirou contra o carro do militar. Ocorreu troca de tiros e o autor acabou preso.
A vítima tinha várias passagens pela polícia, entre elas, de estupro contra as próprias filhas. O autor também tem passagens. A Polícia Militar acredita em acerto de contas entre os dois.