Em depoimento, o suspeito de matar Karina da Silva Cunha, de 30 anos, no fim de semana, disse que alugou um quarto para ficar até pensar no que iria fazer. Antes disso, disse que ficou na dúvida se ela havia falecido. Karina é a 20ª vítima de feminicídio no Estado em 204.
Ainda não há informação sobre o resultado da audiência de custódia. O crime teria acontecido na madrugada de sábado (17).
Conforme a polícia, o suspeito contou que o casal estava separado por iniciativa dele. Além disso, que ele não tem passagens anteriores e ela nunca havia registrado ocorrência contra o ex.
Ainda em depoimento, o suspeito explicou que ficou em dúvida se Karina tinha morrido e saiu da casa. Depois, percebeu que ela tinha falecido, deixou o corpo na residência e alugou um quarto, para pensar no que iria fazer.
Também segundo o autor, ele confessou que dormiu ao lado do corpo da vítima após matá-la asfixiada e que ligou o ar-condicionado, devido ao cheiro.
Feminicídio
A polícia descobriu o crime depois que o autor ligou para a mãe, dizendo que havia matado Karina. Após isto, a mãe do suspeito entrou em contato com uma vizinha dele, avisando do crime, e só então, a polícia foi acionada.
Ele disse que da noite de sexta-feira (16) para a madrugada de sábado (17) os dois tiveram uma briga e, durante a discussão, apertou o pescoço da vítima. Porém, afirmou não se lembrar de mais nada. O casal estava junto há três meses.
Na manhã de sábado, o suspeito saiu do local, seguindo para um destino desconhecido, mas depois entrou em contato com sua mãe para relatar o ocorrido. Ele foi preso em flagrante.