Mato Grosso do Sul segue recebendo grandes investimentos para melhorias de estradas e rodovias, conforme relatótio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Só no primeiro semestre de 2024, o estado já recebeu aproximadamente R$ 833 milhões, advindos do Governo Federal.
Os valores representam aumento de quase 30% em relação a 2023, quando R$ 578 milhões foram aplicados na malha. Parte dos recursos são destinados à Rota Bioceânica, que vai interligar o Centro-Oeste brasileiro ao Paraguai e à Argentina, até chegar aos portos de Iquique e Antofagasta, no Chile.
De acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira (5), Mato Grosso do Sul possui uma das principais obras de infraestrutura viária incluídas no programa, com a Ponte Brasil-Paraguai, na BR-267/MS, entre Porto Murtinho e Caracol. Com toda a logística Aproximadamente 18 mil pessoas serão impactadas, por meio do investimento, algo em torno de R$ 711,6 milhões.
Outra obra em andamento é a do Contorno Viário de Três Lagoas, na BR-158/262/MS. Em fase de terraplanagem e construção de viaduto, o anel rodoviário é uma alternativa para superar o conflito entre tráfego urbano e rodoviário.
A BR-158 é uma rodovia que atravessa o país de norte a sul, e tem início em Redenção (PA), e termina em Santana do Livramento (RS), próxima da Fronteira Brasil-Uruguai. Com investimentos de R$ 229 milhões, o empreendimento beneficiará cerca de 132,1 mil habitantes.
O Novo PAC viabilizou, ainda, outras obras nas vias federais de Mato Grosso do Sul, a exemplo da construção da BR-419/MS, entre Rio Verde do Mato Grosso e Aquidauana, e adequação e eliminação de pontos críticos da Travessia Urbana de Dourados
Demais regiões do país
Cerca de R$ 24 bilhões na melhoria da infraestrutura de transportes estão previstos para seresm investidos no país, até o final de 2024. O valor representa aumento de 197,4% em relação aos R$ 8 bilhões investidos em 2022.
A região Nordeste terá o maior aporte de recursos para rodovias e ferrovias neste ano, com R$ 6,19 bilhões; seguida pelo Sul, com R$ 4,59 bilhões; o Norte, com R$ 3,8 bilhões; o Centro-Oeste, com R$ 2,3 bilhões; e o Sudeste, com R$ 1,2 bilhão.
No ranking de estados que mais receberam investimentos no setor está o Rio Grande do Sul, com R$ 2,88 bilhões aplicados na melhoria das rodovias e ferrovias federais que cruzam o estado; Bahia (R$ 2,4 bilhões), Pará (R$ 1,4 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,2 bilhão) e Maranhão (R$ 866 milhões).
Condição da Manutenção
O investimento federal nas estradas do país levou o Brasil a alcançar o melhor ICM (Índice de Condição da Manutenção) da malha rodoviária, desde o estabelecimento da atual metodologia, em 2016, pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Em maio de 2024, o ICM chegou a 70% de bom, contra 12% de ruim ou péssimo. O ICM é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom.
O cálculo do ICM é composto pelo IP (Índice de Pavimentação), (panelas, remendos e trincas), que representa 70% do valor final, e pelo IC (Índice de Conservação), que inclui, roçada, drenagem, sinalização horizontal e vertical. Isso representa os 30% restantes.
As informações estão disponíveis no site ComunicaBR, plataforma de transparência ativa do Governo Federal.
**Com informações do assessoria de Comunicação
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