Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves participa de evento em Campo Grande nesta quinta-feira (11)
A frase da ministra das Mulheres Cida Gonçalves que ecoa a triste realidade do Brasil, é um chamado urgente para ação. A violência contra a mulher não é apenas um problema social, é uma crise de direitos humanos que demanda respostas firmes e eficazes.
Os números comprovam a urgência da situação. A cada 6 horas, uma mulher é morta no Brasil. Em 2023, o número de feminicídios no país aumentou 6,5% em relação a 2022. Mais de 70% das vítimas de feminicídio são negras. Apenas 13,6% dos casos de feminicídio são solucionados.
A violência contra a mulher se manifesta de diversas formas, física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Ela acontece em todos os lugares: nas casas, nas ruas, nos trabalhos, nas escolas e até mesmo na internet.
Quando uma mulher denuncia a violência que sofre, ela precisa ser acolhida e ter sua história acreditada.
Se você presenciar ou sofrer algum tipo de violência contra a mulher, denuncie. Ligue para o 180 ou acesse o site da Ouvidoria da Mulher.
Existem diversas instituições que oferecem apoio a mulheres vítimas de violência. Você pode doar, se voluntariar ou simplesmente oferecer um ombro amigo para quem precisa.
É necessário que o governo implemente políticas públicas efetivas para prevenir e punir a violência contra a mulher.
A educação é fundamental para prevenir a violência contra a mulher. É preciso promover a igualdade de gênero e o respeito às mulheres desde a infância.
As mulheres mais vulneráveis à violência são:
- Mulheres negras: Elas são as maiores vítimas de feminicídio no Brasil.
- Mulheres indígenas: Elas sofrem altos índices de violência física, sexual e psicológica.
- Mulheres LGBTQIA+: Elas são vítimas de violência por conta de sua orientação sexual e identidade de gênero.
- Mulheres em situação de pobreza: Elas têm menos acesso a mecanismos de proteção e justiça.
- Mulheres com deficiência: Elas enfrentam barreiras adicionais para denunciar a violência e acessar serviços de apoio.
Aqui estão alguns recursos que podem ser úteis:
Lembre-se, você não está sozinha! A luta contra a violência contra a mulher é de todos nós.