A Defesa Civil do Estado de Estado de São Paulo afirmou na manhã desta segunda-feira (26) que não há mais registro de focos ativos de incêndios. No entanto, municípios seguem em alerta máximo para queimadas.
Até a noite de domingo (25) eram 48 sob alerta. Ao menos duas pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas, de acordo com a Defesa Civil.
Os incêndios se espalharam com maior intensidade a partir da sexta-feira (23), e chegaram a bloquear o fluxo de rodovias e cobriram com fumaça o céu de cidades do interior.
Com isso, o governo de São Paulo determinou a instauração de um gabinete de crise para incêndios. Ao menos quatorze regionais foram atingidas.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que enviou ajuda humanitária para desabrigados. No domingo, a Defesa Civil e o Fundo Social do Estado enviaram ajuda para Pradópolis, na região de Ribeirão Preto, uma das cidades mais afetadas.
Também foi montado um plano emergencial na área da saúde com orientações sobre como será oferecido tratamento à população que enfrenta problemas respiratórios.
A Polícia Federal vai instaurar novo inquérito para apurar os casos e duas pessoas foram presas pela Polícia Civil, até o momento.
O número de focos de incêndio registrados em agosto no Estado é o maior para qualquer mês nas cidades paulistas desde 1998, quando os registros começaram a ser computados pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (Com colaboração de Caio Possati).
*Com Agência Estado