Tribunal de Contas da União deu cinco dias para que o Governo Lula justifique as suspeitas de fraude na distribuição de marmitas a pobres, em São Paulo. Imprensa revelou que há um esquema milionário que desvia a alimentação para os mais carentes.
A determinação é do ministro Augusto Nardes, que cobrou explicações do Ministério do Desenvolvimento Social e a ONG Mover Helipa, supostamente envolvida no esquema e comandadas pela integrantes da família Tatto, todos vinculados ao Partido dos Trabalhadores.
Segundo o site Terra, a decisão foi assinada dia 18 de fevereiro e atende a um pedido do Partido Novo.
Esquema
O site Estadão questionou o ministério, comandado pelo petista Wellington Dias, e a pasta respondeu que suspendeu a parceria com a ONG suspeita. A pasta disse ainda que realiza procedimentos de averiguação e fiscalização junto à Controladoria-Geral da União (CGU).
Ou caso
Jornal O Globo revelou o que pode ser considerado a ‘’máfia das marmitas’’, em São Paulo. O Governo Lula tem pago por refeições destinadas a pobres, mas a reportagem não encontrou nenhum registro de doações de alimentos.
Conforme a denúncia, reproduzida também pelo site O Antagonista, uma organização social chamada Mover Helipa foi contratada pelo Ministério do Desenvolvimento Social – chefiada pelo petista Wellington Dias – para fornecer marmitas a pessoas em situação de vulnerabilidade. No entanto, não há qualquer sinal de produção e distribuição desses alimentos.
A reportagem procurou os endereços das entidades e também de onde seria distribuída a refeição, mas não encontrou nada nos endereços divulgados pelo Governo Federal.
A Mover Helipa é comandada, diz o Globo, por José Renato Varjão, ex-assessor do deputado federal Nilto Tatto, do PT. Ainda segundo o jornal, essa ong subcontratou, no âmbito do programa Cozinha Solidária do governo Lula, uma série de entidades pertencentes a atuais ou ex-integrantes de gabinetes petistas, como a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá, do bairro Jardim Varginha, na zona sul da capital paulista, para produzir e distribuir quentinhas a moradores de rua
Onde estão?
No contrato entre a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá havia previsão de entrega de 4.583 refeições por mês durante um ano, mas o endereço informado ao governo estava fechado quando a reportagem do jornal foi ao local. Vizinhos negam que haja distribuição de marmitas no endereço.
A entidade subcontratada pela Mover Helipa, vencedora do edital de chamamento público, pertence a Paula Souza Costa, lotada no gabinete do ex-vereador de São Paulo Arselino Tatto (PT) até dezembro de 2024.
Um recibo assinado por Paula Costa indica o recebimento de 11 mil reais em dezembro pelo “apoio à produção e oferta de 4.583” quentinhas entre 1º e 31 de dezembro de 2024.
Ao jornal, a ex-assessora informou ter entregue 250 marmitas no mês de janeiro, parceria com o projeto ONG Sueli, que supostamente fica no endereço visitado pelo jornal. A quantidade representa 5% do valor mensal estipulado.
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