Temperaturas serão elevadas e umidade baixa nos últimos dias de abril e início de maio
Os últimos dias de abril e os primeiros do mês de maio serão marcados por calorão e tempo seco, com uma nova onda de calor em todo o Mato Grosso do Sul. Não há previsão de chuva para a semana.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou alerta para o perigo da onda de calor, que deve manter as temperaturas elevadas nos 79 municípios do Estado, com vigência até às 18h de quarta-feira (1º).
Na classificação do Inmet, as ondas de calor se configuram quando a temperatura se mantém, ao longo de pelo menos cinco dias, 5ºC acima da média esperada para o mês.
Além do calor extremo, os índices de umidade relativa do ar também devem estar críticos, abaixo de 30%, considerado prejudicial à saúde.
As condições são devido à atuação de um sistema de alta pressão, que impede a formação de nuvens de chuva e também influencia na elevação gradual das temperaturas e queda nos índices de umidade relativa do ar.
Meteorologistas alertam para evitar a práticas de exercícios ao ar livre nos períodos de pico de calor, além dos cuidados com a hidratação, que devem ser redobrados neste período.
Em Campo Grande, durante a semana, as temperaturas oscilam entre 24°C e 35°C, com umidade de 25%, considerada estado de atenção.
Já em Corumbá, há previsão de 40°C nos dias 1º e 2 de maio, com sensação podendo ultrapassar a marca. No município da região do Pantanal, a umidade estará em estado de alerta, com índices de 20% no período da tarde.
No norte, Coxim deve registrar a mínima de 23°C, com máxima de 39°C.
O menino
Fortes ondas de calor têm atingido o território brasileiro desde o ano passado, gerando temperaturas recordes em algumas cidades. As regiões mais atingidas têm sido o Centro-Oeste e o Sudeste.
De acordo com climatologistas, as elevações de temperatura tem relação com o El Niño, fenômeno que acontece em intervalos de tempo que variam entre três e sete anos.
Em vigência desde o ano passado, ele está se aproximando do fim segundo a Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês).
Os especialistas apontam também a influência do aquecimento global do planeta, resultado do excesso de emissão gases de efeito estufa provocada pelo homem, o que tende a resultar em episódios de extremos climáticos cada vez mais frequentes.