O mês de março conta com uma data bastante especial, o dia 8, que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, mas uma triste realidade assola e ‘ofusca’ um pouco desse brilho: a violência doméstica, que ano após ano é centro de debate sobre as políticas públicas.
Somente nos três primeiros meses deste ano, Mato Grosso do Sul já conta com 3.682 ocorrências desse tipo e com atualmente 6 feminicídios registrados – sendo os casos aconteceram nas mais variadas cidades.
Entre Karinas, Vanessas, Emílias e tantas outras mulheres que foram vítimas de violência doméstica de seus respectivos companheiros ou ex-companheiros, a pergunta sempre vai ser: até quando? O que fazer?
O foco estará nas políticas públicas criadas pelos órgãos que trabalham para tentar diminuir esse índice indigesto, mas também o trabalho da Justiça de Mato Grosso do Sul para acelerar os processos e também ajudar na distribuição de medidas protetivas, que afastam os agressores.
Mas olhando para os números, Campo Grande é quem detém a maior quantidade de ocorrências registradas nas delegacias, mas principalmente na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – que foi alvo de críticas devido aos atendimentos.
A capital sul-mato-grossense possui 1.374 casos de violência doméstica até a última atualização no site da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), realizada na noite de quarta-feira.
Em janeiro, houveram 673 ocorrências registradas, enquanto fevereiro caiu para 570 boletins de ocorrência e em março, até o momento, foram 131.
