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Em tempo de mudanças climáticas, cidades de MS têm baixa classificação em gestão de riscos de desastres

Após os registros de estragos provocados pelas chuvas no ano passado, a Capital está na categoria C

Dentre os 79 municípios de Mato Grosso do Sul analisados pelo ICM (Indicador de Capacidade Municipal), constatou-se que 28 cidades foram classificadas nas categorias C e D, que indicam limitações para atuar na gestão dos riscos e dos desastres. Campo-Grande classificou-se na categoria C, com capacidade intermediária básica para gestão em emergências climáticas.

O indicador, que constatou que 3.815 municípios (cerca de 68,49%) do país têm suas ações de gestão de riscos e de desastres em um estágio embrionário (inicial (D) e/ou intermediário Inicial, é composto por 20 variáveis e classifica os municípios em 4 categorias: faixa A de alta capacidade; Faixa B de capacidade intermediária avançada; Faixa C, capacidade intermediária inicial e Faixa D, de capacidade inicial.

De acordo com o estudo, 13 municípios do MS se classificaram na Faixa D, são eles: Rio Verde de Mato Grosso Bonito, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho, Sorriso, Rio Verde de Mato Grosso, Santa Rita do Pardo, Amambai, Mundo Novo, Nova Andradina, Cassilândia, Itaquiraí e Santa Rita do Pardo.

Na faixa C (intermediária inicial) estão 38 cidades: Aquidauana, Coronel, Sapucaia, Batayporã, Campo Grande, Coxim, Nioaque, Miranda, Três Lagoas, Bela Vista, Bataguassu, Deodápolis, Ivinhema, Taquarussu, Água Clara, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Jaraguari, Jateí, Rio Brilhante, Bodoquena, Brasilândia, Novo Horizonte do Sul, Bandeirantes, Fátima do Sul, Laguna Carapã, Pedro Gomes, Rio Negro Rochedo, Sidrolândia, Terenos, Caracol, Corguinho, Inocência, Japorã, Juti, Maracaju, Nova Alvorada do Sul, Sonora e Itaporã.

Enquanto na Faixa B foram incluídos 19: Anastácio, Corumbá, Ponta Porã, Dourados, Paranhos, Aral Moreira, Selvíria, Anaurilândia, Angélica, Antônio, João Caarapó, Costa Rica, Jardim, Ladário, Ribas do Rio Pardo, Tacuru, Vicentina, Aparecida do Taboado, Douradina e Alcinópolis; já na Faixa A: Chapadão do Sul, Guia Lopes da Laguna, Glória de Dourados, Paranaíba, Camapuã, Figueirão Iguatemi, Paraíso das Águas e Sete Queda.

O ICM é o principal indicador de monitoramento do Programa 2318 – Gestão de Riscos e Desastres no PPA (Plano Plurianual). Com o objetivo de melhorar a capacidade municipal em ações de gestão de riscos e desastres no país, uma primeira fotografia foi feita, no início de 2024, para ser o pontapé inicial desse processo de acompanhamento. A partir do levantamento e em conjunto com o trabalho da Sinpdec ( Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil) é fazer com que os municípios migrem das faixas C e D para A e B.

Porto Murtinho lidera ranking das cidades mais quentes do Brasil

Desde segunda-feira retrasada (6), a cidade aparece entre as dez mais quentes do país, quando registrou 38,6°C. No entanto, no dia 7 de janeiro, Porto Murtinho assumiu o pódio e, desde então, segue sendo o município mais quente do país.
Ao longo desses oito dias, a média máxima da cidade foi de 40,2°C. A menor temperatura máxima registrada foi neste sábado (11), com registro de 38,9°C. Já a maior máxima ocorreu no dia anterior, sexta-feira (10), que marcou 41,8°C.
Nesta quarta-feira (15), se espera novamente temperaturas de cerca de 40°C. Outras cidades sul-mato-grossenses que aparecem entre as dez mais quentes estão Corumbá, Amambai, Miranda, Água Clara e Aquidauana, com temperaturas acima de 35°C.

Defesa Civil Nacional presta apoio a cidades atingidas pelas chuvas

Enquanto cidades de Mato Grosso do Sul batem recorde de temperaturas com pouco registro de chuvas e em baixo volume, algumas cidades do país estão em nível de alerta laranja e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil Nacional está mobilizado para ajudar a população afetada pelas fortes chuvas que atingem dezenas de municípios em diversas unidades da Federação desde a última sexta-feira (10). As regiões de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia, além do Distrito Federal estão sendo monitoradas.

Um dos estados mais afetados é Minas Gerais, onde uma forte chuva atingiu os municípios de Ipatinga e Santana do Paraíso na madrugada desse domingo (12/1). As precipitações causaram deslizamentos de terra e alagamentos em vários pontos das duas cidades. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, até a segunda-feira (13/1) foram registradas dez mortes em Ipatinga e uma em Santana do Paraíso.

Após o rompimento de um trecho da rodovia SE-438, o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe confirmou, na segunda-feira, a morte de uma pessoa no município de Capela. O corpo da vítima foi encontrado a cerca de 500 metros do local onde houve o rompimento da estrada. Na cidade de Belo Jardim, em Pernambuco, outra morte foi registrada após o desabamento de uma casa.

Além disso, conforme informações do site repórter MT, cidades mato-grossenses Rio Branco e Salto do Céu estão debaixo d’água por conta das fortes chuvas que atingem a região. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o tamanho do estrago. Animais morreram e moradores perderam vários móveis por conta das enchentes. Em Rio Branco a ponte sobre o rio que dá nome à cidade e que divide o município está interditada porque o nível da água subiu muito.

Situação na Bahia também preocupa pelo temporal que já afeta 64 cidades no estado segundo o “Aratu On”, de acordo com informações da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia. Devido aos estragos causados pelos temporais, 19 rodovias que cortam o estado foram interditadas parcial ou totalmente. Os municípios de Jaguaquara, Maiquinique, Itajuípe, Floresta Azul e Coaraci decretaram situação de emergência devido às chuvas.

Por Ana Cavalcante e Michelly Perez

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