Confirmações foram de 21.328 em 2022 para 39.997 até novembro de 2023.
As confirmações de casos de dengue cresceram 87% em Mato Grosso do Sul em relação a 2022. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os números saltaram de 21.328 casos para 39.997 neste ano. Com 40 óbitos confirmados pela doença, o número de mortes por dengue é o maior desde 2020, ano com 42 registros.
Provocada pelo mosquito Aedes Aegypti, a doença é sazonal, e tende a ocorrer em períodos mais quentes que facilitam a proliferação do vírus. Entre todas as mortes por dengue neste ano, 33 ocorreram em março (12) e abril (11). No fim da semana, Lívia Barbosa Contar, irmã do ex-deputado estadual, Renan Contar (PRTB), morreu aos 37 anos, em decorrência de complicações da dengue. Lívia estava internada, em Campinas (SP).
A faixa etária de Lívia é a terceira com o maior número de casos prováveis em Mato Grosso do Sul (16%). No Estado, o vírus atinge em maioria pessoas com idade entre 20 e 29 anos (18%) e crianças, adolescentes e adultos com idade entre 10 e 19 anos (19%).
Após a confirmação, o ex-deputado usou as redes sociais para lamentar a perda da irmã. “A dor de te ver partir assim só não é maior que o amor que sinto por você, minha irmã”, disse.
Há dois dias, Contar já havia pedido orações para Lívia. “Caros amigos e amigas, peço orações a todos que puderem, para minha amada irmã Lívia, que nesse momento se encontra internada (UTI) com complicações cardíacas, decorrentes de uma forte virose (dengue)”, publicou.
O velório ocorreu na tarde de sábado (11), na cidade paulista, onde a família do parlamentar reside. Todos estão em choque com a perda inesperada da jovem.
No Estado, os municípios que lideram a lista de confirmações são Campo Grande (11.798), Três Lagoas (4.613), Corumbá (2.194), Dourados (1.491) e Ponta Porã (1.394). Conforme a SES, a última morte por dengue em Mato Grosso do Sul foi de um idoso de 94 anos em Coxim, no fim de outubro. A Secretaria Estadual de Saúde informou que o idoso possuía hipertensão e diabetes.
Bairro da Capital com lixo e água parada. (Henrique Kawaminami/CGNews)