Desastres naturais registrados nos últimos 10 anos causaram mais de R$ 24 bilhões em prejuízos em Mato Grosso do Sul. Estudo da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) considerou perdas privadas, públicas e materiais.
Dados de 2013 a 2023 mostram que MS está na 9ª posição no ranking de prejuízos causados por desastres naturais. O setor privado registrou o maior volume de danos.
Assim, foram R$ 21,3 bilhões em prejuízos privados registrados em MS após tragédias naturais. Os danos materiais somam R$ 1,7 milhão nos últimos 10 anos.
Por fim, o prejuízo público foi de R$ 1,5 milhão em MS devido aos desastres naturais.
Repasses da União
Apesar de ser o 9º com maior prejuízo por desastres, o Estado está entre as menores execuções orçamentárias da União para ações de prevenção.
O Estado é o 12º com menor repasse da União para estas situações. Então, MS recebeu R$ 27,7 milhões para prevenção, gestão e respostas a desastres naturais.
Ó estudo aponta que “o governo federal repassou apenas R$ 3 bilhões aos Municípios para ações de proteção e defesa civil, o que representa somente 32% do valor prometido”.
Decretos por desastres naturais
Mato Grosso do Sul registrou 2,3 mil decretos por desastres naturais durante os últimos 10 anos. No total, MS tem 1.137 decretos por chuva.
Assim, é o quarto do país com maior número de decretos por chuvas. Além disso, no mesmo período MS registrou 445 decretos por estiagem ou seca.
Devastação por MS
São dezenas de estradas destruídas, pontes levadas pela enxurrada e inúmeras casas alagadas pelo Estado. Cidades ficaram com prejuízos após chuvas com volumes históricos no início de 2023, que fizeram municípios de Mato Grosso do Sul decretar situação de emergência.
Assim, entre os municípios que decretaram emergência estão: Bonito, Porto Murtinho, Antônio João, Bela Vista, Nioaque, Tacuru, Ponta Porã, Ivinhema e Ribas do Rio Pardo.
Os decretos servem como ações de emergência para fazer intervenções em áreas afetadas pelas chuvas de forma mais ágil. Então, as medidas visam reverter a situação à normalidade, seja por meio da Defesa Civil ou dos órgãos municipais, a depender dos tipos de estragos.