Nesta quinta-feira (24), dois deputados estaduais discutiram durante votação de requerimento para a Prefeitura de Campo Grande. Cerimonial da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) precisou apaziguar a situação durante a sessão ordinária.
O pedido questiona o Executivo da Capital sobre recursos para pagamento do 13º salário. Proposto pelo deputado Pedro Pedrossian (PSDB), o requerimento acabou aprovado na Casa de Leis.
Contudo, antes do resultado a votação causou discussão entre Pedrossian e o esposo da prefeita Adriane Lopes (PP). “Envio o pedido para a prefeita Adriane Lopes para que nós saibamos quanto de fato existe provisionado nas contas do 13º para fazer o pagamento de direito dos mais de 30 mil servidores de Campo Grande”, disse Pedrossian.
Por sua vez, Lídio Lopes disse que o Executivo vai responder aos questionamentos. “Não temos nada escondido. Esse requerimento apresentado por essa Casa, tão logo chegue na Prefeitura, vamos responder.
Queria dizer ao nobre colega que na mesma linha que eles têm várias publicações, quando ele foi secretário de finanças, dizia que não tinha dinheiro para pagar”, afirmou.
Logo após, Pedrossian rebateu questionando se os dados serão divulgados até a sexta-feira (25). “Nós pagamos todos os cinco anos”, comentou sobre quando era secretário.
Lídio disse para o colega esperar “até 31 de dezembro”. No entanto, Pedrossian não concordou com a data. “Que 31 de dezembro, rapaz. Apresenta o relatório agora, o povo de Campo Grande quer saber e merece saber. Não precisa esperar o requerimento chegar lá, é um dever moral e compromisso com os 30 mil servidores de Campo Grande”, afirmou.
Votação adiada
O fim da ordem do dia na Sessão Plenária da quarta-feira (23) foi de discussão sobre pedido de vistas pelo deputado Paulo Corrêa (PSDB) a requerimento feito pelo deputado Pedrossiam Neto (PSD), sobre recursos para pagamento do 13º salário.
O requerimento pede que a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) apresente o relatório bancário do Município que indique existência ou não de recursos provisionados para o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores municipais.