Um trabalhador que foi dispensado por um frigorifico por importunação sexual teve o seu pedido de reversão da justa causa negado. O caso aconteceu em Tangará da Serra a 242 km de Cuiabá.
O homem teve o contrato de trabalho rescindido, após abraçar uma colega por trás durante o expediente. O gesto foi presenciado por outras pessoas e considerado um ato de incontinência de conduta.
Em sua defesa, o trabalhador argumentou que a punição foi desproporcional. O frigorífico, por sua vez, apresentou os resultados de sindicância interna que conclui o ato lesivo a funcionária.
Segundo testemunhas, a vítima se sentiu ofendida pela atitude do colega de trabalho. Segundo relatos, ela tirou o braço dele de seu pescoço e perguntou se “ele estava ficando louco” e que não tinha dado liberdade. Ele, por sua vez, se afastou rindo e perguntou pra ela se “arrancou pedaço”. Ela se mostrou ofendida com a atitude.
A Justiça do Trabalho reconheceu a gravidade da conduta do trabalhador e a legitimidade da pena aplicada. Ao julgar o caso, o juiz Mauro Vaz Curvo, da 1ª Vara do Trabalho de Tangará da Serra, destacou que é dever do empregador garantir um ambiente de trabalho seguro e tomar medidas para impedir atos abusivos e desrespeitosos, por isso, foi acertada a atitude do frigorífico.
Recurso do trabalhador
O trabalhador recorreu ao TRT/MT (Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso), que manteve a decisão de primeira instância, ao concluir que a conduta foi suficientemente grave para justificar a demissão por justa causa, sem a necessidade de penalidades gradativas.
Por unanimidade, a 1ª Turma acompanhou o relator, desembargador Tarcísio Valente, que julgou que a incontinência de conduta, especialmente em contexto sexual, prejudica o ambiente de trabalho e é uma causa legítima para a rescisão do contrato de trabalho, conforme previsto no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A decisão transitou em julgado no fim de julho, não podendo ser modificada.
!function(f,b,e,v,n,t,s){
if(f.fbq)return;
n=f.fbq=function(){n.callMethod?n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;
n.push=n;
n.loaded=!0;
n.version=”2.0″;
n.queue=();
t=b.createElement(e);
t.async=!0;
t.src=v;
s=b.getElementsByTagName(e)(0);
s.parentNode.insertBefore(t,s)
}(window, document,”script”,”https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js”);
fbq(“init”, “5758398677609895”);
fbq(“track”, “PageView”);
!function(f,b,e,v,n,t,s)
{if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod?
n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version=”2.0″;
n.queue=();t=b.createElement(e);t.async=!0;
t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)(0);
s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,”script”,
“https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js” );
fbq(“init”, “5758398677609895”);
fbq(“track”, “PageView”);