A defesa de João Vitor, preso pelo atentado que acabou na morte de dois adolescentes de 13 anos, em Campo Grande, alegou ‘contaminação das provas’, para a decisão da decretação da prisão preventiva do rapaz, que é apontado como o atirador.
O advogado Amilton Ferreira disse ao Jornal Midiamax que o auto de prisão em flagrante foi contaminado, já que João Vitor foi autuado pela ocultação da arma. “Não tem arma, então não tem ocultação”, disse Amilton, que ainda revelou que o juiz havia acatado o pedido da defesa, mas sem o relaxamento da prisão.
“Teoria do fruto da árvore envenenada”, disse. O advogado ainda falou que João Vitor só falará em juízo e que nada foi dito a ele em relação ao crime. Após se apresentar na delegacia, foi pedida a prisão preventiva dele e acatada pelo juiz.
De acordo com o Garras, a motivação para o crime seria uma disputa pelo tráfico de drogas na região. Houve um conflito pessoal entre ambos que acabou no planejamento da execução de Pedro Henrique.
Na noite de sexta-feira (3), dois homens em uma motocicleta foram até a Rua Flor de Maio, Jardim das Hortênsias, e efetuaram cerca de 14 disparos contra o alvo. Porém, os tiros atingiram os adolescentes Aysla e Silas, que tomavam tereré em frente de casa. O alvo, Pedro Henrique, ficou ferido na perna.
Após o crime, a dupla abandonou a moto – furtada no dia 8 de abril na região das Moreninhas – e entrou em um carro de aplicativo. O motorista do veículo também foi preso e afirmou que fazia corridas particulares para um dos envolvidos.