Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado amplia os ganhos do pregão anterior, sustentado pela forte demanda pelo grão dos Estados Unidos. A oleaginosa também é beneficiada pelo bom desempenho do petróleo em Nova York e pela desaceleração do dólar em relação a outras moedas.
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Em meio a esse cenário, os traders aguardam o resultado da eleição presidencial dos EUA desta terça-feira, com preocupações sobre o impacto das tarifas propostas por Donald Trump, que, se aprovadas, podem afetar o comércio agrícola. Além disso, os investidores estão de olho no relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para sexta-feira (8).
Por outro lado, maiores ganhos são limitados pelo progresso da safra norte-americana. O USDA divulgou relatório sobre a evolução safra das lavouras de soja. Até 3 de novembro, a área colhida estava apontada em 94%. Na semana passada, eram 89%. No mesmo período do ano passado, a colheita era de 89%. A média é de 85%.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 9,99 1/4 por bushel, alta de 2,00 centavos de dólar, ou 0,20%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (04), a soja fechou em alta, mas abaixo das máximas do dia. Sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos, a alta do petróleo e a baixa do dólar ajudaram a sustentar as cotações.
O mercado reduziu os ganhos em meio ao posicionamento frente ao relatório de novembro do USDA, que será divulgado na sexta, e ao bom avanço do plantio no Brasil.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,35%, a US$ 9,97 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,11 3/4 por bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,34%.