A volta do vereador Claudinho Serra (PSDB) a Câmara Municipal de Campo Grande foi adiada, mais uma vez. Isso porque o político, que em foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial De Repressão ao Crime Organizado) em abril deste ano, apresentou um novo atestado médico e agora, deve ficar afastado por mais 30 dias.
Dessa vez, no entanto, ele vai receber para ficar em casa.
A informação foi confirmada pela procuradoria jurídica da câmara.
Claudinho Serra entregou o atestado nessa quinta-feira (12). Setembro era o limite para o atestado apresentado por ele em maio deste ano, de 120 dias.
Pelos últimos 120 dias afastados, o vereador não recebeu. Mas agora, tem direito ao subsídio de vereador, que neste ano é de R$ 18.991,69.
Por 15 dias ele receberá pela Câmara, depois disso, terá que passar por perícia do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para ter direito ao subsídio integral.
No mês de março, último em que realmente atuou como vereador, o Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho recebeu R$ 14 mil líquidos de remuneração. O valor bruto foi de R$ 18.991,69, mas R$ 4.985,63 foram descontados de Imposto de Renda e outros R$ 908,85 de previdência, para fins de aposentadoria pelo poder público.
Enquanto a situação não se resolve, Giancarlo Sandim continua como vereador de Campo Grande no lugar de Serra.
Desde abril
Esse já é o terceiro atestado que Serra apresenta desde que foi alvo da 3ª fase da Operação Tromper.
O primeiro, de 30 dias, foi entregue a Câmara logo após obter habeas corpus para cumprir prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Claudinho é apontado como mentor de um esquema que desviava verba pública da Prefeitura de Sidrolândia por meio de contratos fraudulentos.
Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) o rombo chega aos R$ 15 milhões. Outras sete pessoas foram presas da ação e após 26 dias em cárcere também conseguiram converter para prisão domiciliar.