Os motoristas que tentaram utilizar o desvio da ponte do Rio Negro, na MS-228, enfrentaram um episódio de transtorno. O trecho, localizado na região da Estrada Parque Pantanal, em Corumbá, que foi improvisado após um incêndio destruir a ponte original em junho deste ano, foi encoberto pela água das fortes chuvas que atingiram a região pantaneira.
A situação, agravada pela falta de sinalização no local, tem gerado prejuízos e preocupação entre os condutores.
Um morador da região, que preferiu não se identificar, relatou o problema enfrentado. Segundo ele, não havia nenhuma placa ou barreira alertando sobre as condições intransitáveis da estrada.
“No mesmo lugar onde fizeram a barragem, encheu de água. Ninguém colocou uma placa, ninguém fechou a passagem. Quem vem de Campo Grande e não sabe acaba metendo o carro ali. O que acontece? Prejuízo. Falta de sinalização para avisar que não está passando por ali. Está muito fundo. Ninguém fez nada”, desabafou.
Questionda, um Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) afirmou que as intensas chuvas, que ultrapassaram os 100 milímetros desde o dia 24 de dezembro de 2024, impediram a realização imediata de reparos.
A água que tomou conta do Rio Negro tornou inviável o tráfego e impossibilitou intervenções na estrada, mas equipes estão prontas para atuar assim que houver uma trégua nas condições climáticas.
Enquanto isso, o Governo do Estado orienta os motoristas a utilizarem uma rota alternativa pela MS-184, que liga o Buraco das Piranhas, na BR-262, ao Porto da Manga, passando pelo Passo do Lontra e a Curva do Leque.
Ponte destruída
Além das medidas emergenciais, a Agesul informou que o projeto para a construção de uma ponte de concreto no local da estrutura de madeira destruída já está em fase de licitação.
Enquanto isso, moradores e motoristas cobram soluções mais imediatas, como a instalação de placas e barreiras que possam evitar acidentes e prejuízos.