Em 72 horas, dois motociclistas perderam a vida nas ruas da Capital e três na macrorregião de Campo Grande
Motociclista, de 19 anos, morreu ao colidir contra um poste de iluminação e bater a cabeça no meio-fio, na manhã deste sábado (27), na avenida Lúdio Martins Coelho, entre as ruas Petrópolis e Vital Brasil, no bairro Caiçara.
Este é o segundo motociclista morto nas ruas da Capital em três dias e o quinto na macrorregião de Campo Grande.
Conforme apurado pela reportagem, o motociclista conduzia uma Honda Fan 160, sentido bairro-centro, quando perdeu o controle da direção em uma curva, chocou contra um poste de iluminação, perdeu o capacete e bateu a cabeça no meio-fio. A vítima morreu na hora, sem chances de reanimação.
Duas mãos da via foram interditadas e o trânsito ficou parcialmente lento no local. Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros (CBMMS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Pax estiveram no local para os procedimentos de praxe.
O caso foi registrado como Sinistro de Trânsito com Vítima Fatal Provocado pela Própria Vítima na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol).
OUTROS ÓBITOS
Motociclista, de 66 anos, morreu ao colidir com um caminhão de combustível, na tarde desta quarta-feira (24), no cruzamento das ruas Thomás Edson e Estevão Capriata, na Vila Progresso, em Campo Grande. Ele chegou a ser levado para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu aos ferimentos graves e faleceu no local.
Motociclista, Luiz Bartolo Louveira, de 56 anos, morreu ao colidir com um caminhão, ao tentar ultrapassar uma carretana manhã desta quinta-feira (25), na BR-262, trecho entre Indubrasil-Terenos, situado a 20 quilômetros de Campo Grande. Ele teve o pé decepado durante a ultrapassagem indevida.
Motociclista, Matheus Oliveira Benites, de 22 anos e a garupa da moto, Luciana Nere Amorim, de 39 anos, morreram em colisão frontal entre moto e carro, na madrugada deste sábado (27), na BR-262, trecho entre Campo Grande-Terenos.
Já no último domingo (21), uma criança de 3 anos também morreu, ao ser atropelada por um motociclista, que fugiu do local sem prestar socorro, no bairro Paulo Coelho Machado, também na Capital. Na ocasião, o menino brincava na frente de casa, e familiares relataram que o motociclista que o atropelou estava “empinando” a moto, momentos antes. A criança foi socorrida, mas também não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a Gerente de Educação para o Trânsito, Ivanise Rotta, os condutores de motos possuem dois fatores que contribuem para mortes: velocidade e vulnerabilidade de um pedestre.
“Por que morre mais motociclista? Porque ele estando certo, estando errado, se envolvendo em acidente, vai levar a pior. Então ele é o nosso grupo de vítimas, é o mais vulnerável. O motociclista tem a vulnerabilidade de um pedestre, só que tem a velocidade associada e o nosso principal fator de risco hoje é a velocidade”, disse Rotta.