O mercado brasileiro de soja teve mais um dia lento. Segundo a consultoria Safras & Mercadoalguns negócios foram observados, com a indústria comprando a preços firmes, mas pontualmente.
De maneira geral, os compradores estão reduzindo os níveis das indicações, enquanto os vendedores resistem em ceder nos preços.
De acordo com a Safras, nos portos, o cenário permanece estabilizado, enquanto o mercado interno apresenta cotações variando de estáveis a ligeiramente mais baixas, refletindo ajustes localizados.
A Bolsa de Chicago e o dólar, operando de forma lateral, trazem pouca influência ao mercado no momento.
Preços médios da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132 para R$ 133
- Região das Missões: avançou de R$ 131 para R$ 132
- Porto de Rio Grande: estabilizou em R$ 141
- Cascavel (PR): caiu de R$ 136 para R$ 135
- Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 142 para R$ 141
- Rondonópolis (MT): recuou de R$ 145 para R$ 142
- Dourados (MS): continuou em R$ 135
- Rio Verde (GO): valorizou de R$ 133 para R$ 134
Bolsa de Valores de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira perto da estabilidade. O óleo disparou e o farelo registrou perdas.
O mercado tentou manter o movimento de recuperação técnica, através de cobertura de posições vendidas, mas a notícia que Donald Trump deverá impor uma tarifa adicional de 10% sobre as importações chinesas limitou a alta.
No óleo, o impacto foi positivo para as cotações. Uma tarifa maior à China é interpretada pelo mercado como uma oportunidade de aquecimento da demanda de soja dos Estados Unidos para a fabricação de biodiesel, em detrimento do óleo reutilizável chinês.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 2,25 centavos de dólar, ou 0,22%, a US$ 9,83 1/2 por alqueire. A posição março teve cotação de US$ 9,94 por bushelcom perda de 0,25 centavo, ou 0,02%. As demais posições tiveram leve alta.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,60 ou 1,90% a US$ 288,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,59 centavos de dólar, com alta de 1,38 centavo ou 3,34%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,15%, sendo negociado a R$ 5,8033 para venda e a R$ 5,8013 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7759 e a máxima de R$ 5,8204.