Na delegacia, Gideão disse que contratou serviços sem acordo verbal pelos valores de R$ 21 mil, e que o pedreiro deveria ter terminado as obras em três meses, o que não ocorreu.
Insatisfeito com o andamento das obras em sua residência, o músico Gideão Corrêa Dias, de 41 anos, efetuou 12 disparos de arma de fogo em direção à motocicleta de um pedreiro de 51 anos, no bairro Jardim Bonança, em Campo Grande.
Em depoimento na delegacia, o pedreiro relatou que teve uma discussão com o cantor devido à insatisfação com o andamento das obras. Incomodado com as cobranças, o trabalhador tentou pegar suas ferramentas e ir embora da residência, momento em que Gideão pediu para devolver o dinheiro já investido na obra, que estava atrasada.
Houve uma discussão entre os dois, com o pedreiro afirmando que não iria embora até que o dinheiro fosse devolvido. Revoltado com a situação, o cantor apontou uma arma em direção ao tanque da moto e efetuou 12 disparos.
De acordo com o registro, cinco tiros atingiram o tanque da motocicleta, resultando no vazamento de toda a gasolina. Com medo, o trabalhador saiu da residência e foi até a esquina, onde entrou em contato com a Polícia Militar.
Segundo a versão de Gideão Dias, ele afirmou aos policiais que atirou no tanque da motocicleta porque foi ameaçado pelo trabalhador. Ele também disse que contratou os serviços sem um acordo verbal, pelos valores de R$ 21 mil.
Ainda de acordo com seu depoimento, ficou acordado com o pedreiro que a conclusão das obras seria em três meses; no entanto, já se passaram oito meses e o trabalhador completou apenas 70% das obras, tendo gasto R$ 24 mil.
Por conta da demora na entrega do que foi combinado, o cantor disse que perdeu a paciência com o pedreiro. Durante a discussão, ele afirmou aos policiais que o trabalhador pegou um martelo e se aproximou dele. Por isso, ele correu para dentro do imóvel, pegou uma arma de fogo que estava em um cofre e voltou para fora da residência para tentar negociar com o trabalhador.
Ao perceber a arma, o pedreiro correu em direção à motocicleta, momento em que ocorreram os disparos. Segundo o sambista, ele afirmou que não iria embora até resolver o que foi combinado.
Conforme informações da polícia, Gideão Dias possuía mais três armas em sua residência, todas com documentos de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), que foram apresentados às equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, acionadas no local.
Diante dos fatos, os dois foram encaminhados a delegacia e o caso foi registrado como disparo de arma de fogo.
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