As vítimas, muitas vezes, em situação de vulnerabilidade, eram atraídas com propostas de emprego na Europa. Iludidas, as mulheres juntavam suas economias e pagavam as próprias passagens em busca de uma nova vida.
Ao chegarem na Europa, as vítimas eram recebidas por motoristas que, ao invés de levá-las para o local de trabalho prometido, as conduzia a apartamentos onde ficavam amontoadas com outras mulheres.
Assim funcionava um esquema de tráfico de mulheres usadas para exploração sexual. O crime é investigado pela PF (Polícia Federal), em Mato Grosso.
Em uma operação deflagrada nesta terça-feira (20), os policias federais cumpriram mandados contra alvos em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
No total, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, expedidos pela 7ª Vara Federal de Mato Grosso.
Entretanto, segundo a polícia, o esquema que funcionava em Mato Grosso era ligado aos estados de Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina.
Conforme as investigações, o principal ponto de atuação da quadrilha era Uberlândia (MG). A cidade, conhecida por ser um centro de logística e negócios, tornou-se nas mãos desses criminosos um “palco de exploração humana e de sofrimento”.
Ainda de acordo com a polícia, os criminosos lucravam com 60% de comissões geradas por programas que as vítimas eram obrigadas a fazer. Além disso, eram impostas sobre elas cobranças de despesas que se tornavam impagáveis.
A investigação descobriu ainda que quando elas desembarcavam no país que supostamente trabalhariam, tinham os documentos retidos e eram forçadas a se prostituírem.
Ainda segundo a PF, os criminosos utilizavam sites de prostituição europeus para anunciar as vítimas, garantindo a exposição necessária para manter a operação lucrativa.
Durante a ação, foram apreendidos celulares e outros elementos de interesse para a investigação.
Nome da operação
O nome da operação “Perfídia”, termo em latim, significa “traição” ou “deslealdade”. É uma palavra que carrega uma conotação forte de engano e corrupção moral, em referência às práticas cruéis dessa rede criminosa internacional.
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