Alvo de investigação contra corrupção, Claudinho Serra (PSDB) integra seis comissões permanentes da Câmara de Campo Grande. O vereador é vice-presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa de Leis.
Após 23 dias de Claudinho preso e agora com atestado médico de 30 dias, a Comissão ficará desfalcada. Assim, o presidente da Casa, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), disse que enquanto o vereador estiver afastado com licença médica haverá substituição.
“Toda comissão quando o vereador não tá, a Mesa nomeia outro vereador”, explicou Carlão. Contudo, a cada reunião será necessário um novo substituto. “Toda hora que a Comissão for reunir eu nomeio outro no lugar dele”, afirmou o presidente da Câmara.
Vereador afastado e suplente
O presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Carlão (PSDB), admitiu, nesta terça-feira (7), que irá convocar o suplente do vereador Claudinho Serra (PSDB), que está de atestado médico por 30 dias após permanecer 23 dias na cadeia. Ele foi alvo da Operação Tromper e é réu por suspeita de participação em esquema de corrupção.
A confirmação do presidente da Câmara de que o suplente de Serra será convocado vai na contramão de declarações recentes de Carlão de que o regimento interno da Casa de Leis não obrigava convocação de suplente para a cadeira vaga de Claudinho Serra.
Vereador do PSDB, Claudinho Serra ficou preso por 23 dias
Após passar 23 dias preso e conseguir habeas corpus, o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), colocou tornozeleira eletrônica e está obrigado a ficar recluso em sua casa, além de outras medidas cautelares.
O vereador estava preso desde 3 de abril, em decorrência das investigações da terceira fase da Operação Tromper. Ele é acusado de ser o mentor de suposto esquema de corrupção que desviava recursos da prefeitura de Sidrolândia.
A partir de agora, a estimativa é de que ele fique pelo menos seis meses sob monitoramento da Justiça, ou seja, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Com isso, o parlamentar poderá até mesmo comparecer às sessões da Câmara Municipal utilizando o dispositivo.
Conforme decisão, o vereador tucano deve ficar em casa todas as noites, inclusive aos feriados e fins de semana (das 20h às 6h).
Também, o desembargador determinou que Claudinho deve comparecer mensalmente em juízo para comprovar o atual endereço, além de ficar proibido de frequentar bares, restaurantes ou locais com aglomeração de pessoas, assim como não ingerir bebida alcoólica.
O vereador não deverá se aproximar de outras testemunhas, nem se ausentar da comarca de Campo Grande sem autorização judicial prévia.