Nesta sexta-feira (25), a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu um alerta para a população sobre o aumento no número de casos de hepatite A em Campo Grande. Conforme a pasta, só este ano 60 casos da doença foram confirmados, enquanto no ano passado não houve nenhum registro.
✅ Clique aqui para seguir o Jornal Midiamax no Instagram
Conforme a nota, a Secretaria mantém diálogo com o Ministério da Saúde a fim de implementar ações de controle da hepatite A em Campo Grande. Assim, afirma que já iniciou o levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes, com uma busca ativa de novos casos. Pessoas que tiveram contato próximo com infectados também estão sendo procuradas para orientação.
Como maneira de driblar o índice crescente da doença na Capital, a Sesau, com o apoio da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e o Ministério da Saúde, elaborou uma nota técnica direcionada a profissionais e instituições de saúde das redes pública e privada.
O que é hepatite A?
A hepatite A é uma doença infecciosa causada por um vírus, de evolução autolimitada, que pode ser prevenida por vacina. A transmissão é fecal-oral (contato de fezes com a boca). Conforme a Sesau, a doença tem grande relação com alimentos ou água contaminados, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal. Existem outras formas de transmissão, como contato pessoal próximo e o contato sexual.
Outros sinais podem aparecer, como urina escura e a pele e os olhos amarelados (icterícia). Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses. O diagnóstico é realizado por exame de sangue e não há nenhum tratamento específico para hepatite A.
- Lavar as mãos sempre, principalmente antes do preparo de alimentos;
- Lavar os alimentos e deixar de molho por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio (água sanitária);
- Cozinhar bem os alimentos;
- No caso de locais públicos ou de grande circulação de pessoas, fazer a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
- Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
- Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
- Usar preservativos e higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e após as relações sexuais;
- Evitar rodas de tereré, incluindo compartilhamento da bomba e o compartilhamento de narguilé.
Vacina
A vacina contra hepatite A faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15 meses (podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos – 4 anos, 11 meses e 29 dias).
A vacina também está disponível no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas acima de 1 ano, com algumas condições de saúde como, por exemplo, os portadores de Hepatopatias crônicas, da hepatite B e coagulopatias, doença imunodepressora, fibrose cística, trissomias e pessoas vivendo com HIV ou aids.
💬 Receba notícias antes de todo mundo
Seja o primeiro a saber de tudo o que acontece nas cidades de Mato Grosso do Sul. São notícias em tempo real com informações detalhadas dos casos policiais, tempo em MS, trânsito, vagas de emprego e concursos, direitos do consumidor. Além disso, você fica por dentro das últimas novidades sobre política, transparência e escândalos.
📢 Participe da nossa comunidade no WhatsApp e acompanhe a cobertura jornalística mais completa e mais rápida de Mato Grosso do Sul.