A cantora Cher foi a Londres nesta semana para divulgar o livro “Cher: The Memoir”. Como o próprio título indica, trata-se de sua autobiografia, que deve ser lançada em dois volumes. Durante uma conversa no Lyceum Theatre, a popstar foi questionada sobre planos de lançar um novo LP, já que o mais recente de inéditas, “Closer To The Truth”, chegou em 2013.
“O próximo será provavelmente o último álbum que farei”, afirmou, dizendo-se animada, apesar dos planos de aposentadoria em estúdio (via O Sol). “Tenho reunido ótimas músicas e me sinto instigada a gravá-las. Na verdade, estou muito animada para fazer qualquer coisa neste momento”, finalizou. Por enquanto, ainda não se sabe quando o material deve finalmente entrar em fase de produção.
“Estou mais velha que o pó agora, sabe? Sou a pessoa mais velha que encontro em quase todos os cômodos, a menos que esteja em um lar de idosos. Eu continuo tendo que dizer a essas meninas (referindo-se a artistas mais jovens): ‘Supere-se, vá lá. Você tem toda a sua vida pela frente’”, disse, ironizando a idade de colegas na música.
É claro que, no mesmo papo, ela também foi questionada sobre o preconceito em relação à idade. Nomes como o dela e de colegas como Madonna sempre vem à tona quando o assunto é levantado.
“Não me importo se você tem 50 anos. Eu daria tudo para ter 60 novamente. Eu era uma gostosa! É estranho também (ter essa percepção do envelhecimento), porque sei que estou mais velha, mas não sei como sentir isso. Não sei como me sentir diferente do que sempre me senti”, explicou.
Apesar de “Closer To The Truth” ser o disco de Cher mais recente, ela não parou de gravar músicas alheias. Em 2018, por exemplo, chegou ao streaming “Dancing Queen”, coletânea que conta apenas com faixas do grupo ABBA em sua voz. Depois, em 2023, foi a vez de “Christmas” (2023), uma seleção de faixas natalinas.
Todos, claro, você pode ouvir no seu tocador.