Tempestade causou estragos em estados como Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia
Helder Carvalho –
Destruição deixada pelo furacão Helene em Horseshoe Beach, Florida ( Reprodução UOL/CHANDAN KHANNA/AFP)
O número de vítimas fatais após a passagem do poderoso furacão Helene pelos Estados Unidos subiu neste domingo para pelo menos 116 mortos, 30 deles relatados em um único condado na Carolina do Norte, informaram as autoridades, enquanto equipes de resgate tentam ajudar pessoas necessitadas em todo o sudeste do país.
Conforme a Folha de São Paulo, a tempestade causou estragos em vários estados, incluindo Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia.
Os ventos fortes e as chuvas torrenciais deixaram algumas cidades em ruínas, estradas inundadas e milhões de pessoas sem eletricidade.
Pelo menos 116 pessoas morreram em decorrência do fenômeno: 37 na Carolina do Norte, 25 na Carolina do Sul, 17 na Geórgia, 11 na Flórida, duas no Tennessee e uma na Virgínia, de acordo com relatórios de autoridades e veículos de mídia locais compilados pela AFP.
Somente no condado de Buncombe, na Carolina do Norte, houve 30 mortes, confirmou neste domingo o xerife Quentin Miller.
“Continuamos realizando operações de busca e sabemos que também podem incluir operações de recuperação (de corpos)”, acrescentou.
Helena
Helene tocou o solo na tarde de quinta-feira perto de Tallahassee, capital da Flórida, como um furacão de categoria 4 em uma escala de 5, com ventos de 225 km/h. Posteriormente, degradou-se para ciclone pós-tropical, mas causou inundações graves, o fechamento de centenas de estradas e o colapso de pontes.
“Estamos ouvindo sobre fortes danos em infraestruturas de abastecimento de água, comunicações, estradas, rotas essenciais, assim como várias casas destruídas”, disse Deanne Criswell, administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA).
Diante da situação, o presidente Joe Biden visitará no final desta semana as áreas mais afetadas pela passagem do furacão, informou a Casa Branca.
O presidente falou por telefone na noite de domingo com os governadores da Geórgia e da Carolina do Norte e pediu à chefe da FEMA “determinar o que mais pode ser feito para acelerar o apoio àqueles que têm mais dificuldades para acessar ajuda nas comunidades isoladas”.
Milhões sem eletricidade
Quase 2,2 milhões de clientes continuavam sem energia elétrica neste domingo devido à passagem de Helene, segundo o site de monitoramento poweroutage.us.
Matt Targuagno, do Departamento de Energia dos EUA, garantiu que as equipes estão trabalhando para restabelecer a energia, mas alertou sobre “uma resposta complexa que pode levar vários dias”.
Neste mesmo dia, ainda estavam ativas três alertas de inundações repentinas no oeste da Carolina do Norte, devido ao risco de rompimento de barragens, informou o diretor do Serviço Nacional de Meteorologia, Ken Graham.
O funcionário acrescentou que se espera uma melhora no tempo na terça-feira nas áreas afetadas.
Milhares de pessoas continuavam buscando refúgio nos abrigos da Cruz Vermelha dos EUA, informou a responsável Jennifer Pipa.
Suprimentos por via aérea
Algumas das áreas mais atingidas pela tempestade estão na Carolina do Norte, onde as equipes de resgate foram forçadas a enviar suprimentos por via aérea para algumas regiões, disse no domingo o governador Roy Cooper.
“Como é tão difícil acessar por terra com caminhões, começamos ontem a transportar suprimentos aéreos para a região, incluindo alimentos e água”, explicou.
O diretor do departamento de gestão de emergências do estado, William Ray, alertou que as condições eram extremamente perigosas.
Pelo menos quatro rodovias interestaduais permaneciam fechadas na Carolina do Norte e no Tennessee, com “múltiplas” pontes ainda fora de serviço, informou o Departamento de Transportes.
A Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul tiveram que fechar mais de 100 estradas cada, acrescentou.
Na cidade de Valdosta, na Geórgia, a tempestade arrancou os telhados dos prédios e as interseções de ruas ficaram bloqueadas com árvores e postes caídos.
*Com Folha de São Paulo
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