Francisco Cezário de Oliveira, ex-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), contestou sua destituição em uma Assembleia Extraordinária realizada em 14 de outubro de 2024, em meio à Operação Cartão Vermelho, que investiga sua gestão. Ele alega que o processo violou seu direito de defesa, já que não foi permitido se manifestar sobre as acusações que ainda estão sob investigação.
Em sua ação na 10ª Vara Cível, sob a juíza Sueli Garcia, Cezário argumenta que a Assembleia foi convocada sem um devido processo interno e que não foram seguidos os procedimentos legais para sua destituição. Ele também aponta que a decisão desrespeitou o princípio da isonomia, já que o vice-presidente, Marco Antônio Tavares, também investigado, não foi removido.
Cezário pede a anulação da Assembleia e de todos os atos subsequentes, solicitando tutela de urgência para suspender os efeitos da decisão até o julgamento final. Além disso, requer prioridade no processo, considerando sua idade, e a condenação da FFMS ao pagamento das custas e honorários.
Enquanto isso, Estevão Petrallás, presidente interino da FFMS, busca ser efetivado, com a eleição marcada para 1º de novembro de 2024. A Justiça ainda não se pronunciou sobre a ação.