A Cesta básica de Campo Grande ficou 5,1% mais cara em outubro, chegando a R$ 751,06. A alta do mês foi a maior do país e influenciada por itens como a carne bovina, o olho de soja e a batata.
Os dados do Dieese-MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Campo Grande também se destaca pelo preço mais alto do país no acumulado dos 10 meses de 2024. A alta do custo dos itens básicos soma 7,65% no ano.
Em outubro, itens que fazem parte da mesa do campo-grandense tiveram alta, entre eles:
- Tomate (17,21%)
- carne bovina (8,62%)
- Café em pó (4,65%)
- óleo de soja (4,20%)
- batata (1,69%)
- banana (5,53%)
- feijão carioquinha (3,35%)
Ainda conforme o Dieese-MS, a jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica em Campo Grande, em outubro foi de 117 horas e 01 minuto – aumento de 5 horas e 41 minutos na jornada em relação ao mês de setembro.
O trabalhador precisou comprometer 57,50% do salário mínimo líquido, resultado obtido após o desconto de 7,5% no valor bruto, que é destinado à Previdência Social.