Quatro jovens da OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal) participaram, no último fim de semana, de uma apresentação com a Orquestra Ouro Preto, em Belo Horizonte (MG). No palco do Sesc Palladium, foi apresentada uma adaptação inovadora do clássico da literatura mundial: “A metamorfose”, de Franz Kafka.
Com música original de John Ulhoa e Richard Neves, da banda Pato Fu, o clássico literário ganhou nova roupagem, desta vez para o público infanto-juvenil, sob regência do maestro Rodrigo Toffolo. O show já está disponível no Youtube, no link
Quatro jovens da OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal) participaram, no último fim de semana, de uma apresentação com a Orquestra Ouro Preto, em Belo Horizonte (MG). No palco do Sesc Palladium, foi apresentada uma adaptação inovadora do clássico da literatura mundial: “A metamorfose”, de Franz Kafka.
Com música original de John Ulhoa e Richard Neves, da banda Pato Fu, o clássico literário ganhou nova roupagem, desta vez para o público infanto-juvenil, sob regência do maestro Rodrigo Toffolo. O show já está disponível no YouTube.
Direto de Corumbá, participaram os músicos Maria Fernanda Castilho Acosta e Roque Júnior Souza Rosa, com violinos, e Carlos Eduardo Oliveira de Souza e José Maikson Amorim Alves, com violoncelos.
Além disso, outras 38 crianças e adolescentes das cidades de Brumadinho (MG), Serra (ES) e Belém (PA) participaram do espetáculo, celebrando a integração de todos os polos de ação do projeto Vale Música espalhados pelo país.
Para a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, a oportunidade de tocar ao lado da Orquestra Ouro Preto é mais do que uma apresentação musical. “É uma experiência transformadora para a formação artística e pessoal desses jovens, que têm a chance de interagir com músicos de excelência e vivenciar um alto padrão artístico. Momentos como esse fortalecem a confiança, ampliam horizontes e inspiram não apenas os integrantes da OCAMP, mas também todos os participantes do Moinho Cultural. É a essência do nosso trabalho: criar pontes que conectem nossos talentos ao mundo, promovendo cultura, educação e desenvolvimento social”, destaca.
Desde sua publicação em 1915, “A Metamorfose” cativa e desafia leitores e estudiosos com sua trama, que retrata a transformação do caixeiro viajante Gregor Samsa em uma monstruosa barata. Com seu universo cheio de estranhamento e experimentalismo, o livro ganha, na versão da Orquestra, forma e conteúdo que mantêm o eixo, as questões e os personagens da narrativa de uma forma a dialogar com a linguagem das crianças e adolescentes.
“No processo de adaptação, era importante conseguir uma linguagem que pudesse trazer para o universo quem vai estar assistindo, participando e cantando um pouco deste universo. Uma questão que está muito presente e que nos deu o recorte para contar essa história são as relações internas e familiares. Muitas dessas crianças e jovens adolescentes que irão nos assistir começam a passar por uma série de transformações nessa fase, com a mudança de idade, e isso muda a forma de relacionar com o mundo também. Toda essa relação entre os personagens está muito bem contada e contextualizada em um texto leve por um lado, mas que não abre mão de várias camadas de profundidade”, relata o maestro Rodrigo Toffolo, que assina a adaptação do texto.
PROGRAMA MÚSICA VALE
Desde os anos 2000, a Vale cria oportunidades para estudantes participarem de formações musicais e desenvolverem seus talentos, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em 2019, foi criada uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem entre os projetos musicais dos quatro estados e orquestras parceiras, que recebeu o nome de programa Vale Música.
O Vale Música, que integra o eixo de programas autorais do Instituto Cultural Vale, contempla intercâmbios entre estudantes e professores dos polos de formação do programa, aulas com músicos das orquestras profissionais patrocinadas pela Vale e residências artísticas.
Direto de Corumbá, participaram os músicos Maria Fernanda Castilho Acosta e Roque Júnior Souza Rosa, com violinos, e Carlos Eduardo Oliveira de Souza e José Maikson Amorim Alves, com violoncelos.
Além disso, outras 38 crianças e adolescentes das cidades de Brumadinho (MG), Serra (ES) e Belém (PA) participaram do espetáculo, celebrando a integração de todos os polos de ação do projeto Vale Música espalhados pelo país.
Para a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, a oportunidade de tocar ao lado da Orquestra Ouro Preto é mais do que uma apresentação musical. “É uma experiência transformadora para a formação artística e pessoal desses jovens, que têm a chance de interagir com músicos de excelência e vivenciar um alto padrão artístico. Momentos como esse fortalecem a confiança, ampliam horizontes e inspiram não apenas os integrantes da OCAMP, mas também todos os participantes do Moinho Cultural. É a essência do nosso trabalho: criar pontes que conectem nossos talentos ao mundo, promovendo cultura, educação e desenvolvimento social”, destaca.
Desde sua publicação em 1915, “A Metamorfose” cativa e desafia leitores e estudiosos com sua trama, que retrata a transformação do caixeiro viajante Gregor Samsa em uma monstruosa barata. Com seu universo cheio de estranhamento e experimentalismo, o livro ganha, na versão da Orquestra, forma e conteúdo que mantêm o eixo, as questões e os personagens da narrativa de uma forma a dialogar com a linguagem das crianças e adolescentes.
“No processo de adaptação, era importante conseguir uma linguagem que pudesse trazer para o universo quem vai estar assistindo, participando e cantando um pouco deste universo. Uma questão que está muito presente e que nos deu o recorte para contar essa história são as relações internas e familiares. Muitas dessas crianças e jovens adolescentes que irão nos assistir começam a passar por uma série de transformações nessa fase, com a mudança de idade, e isso muda a forma de relacionar com o mundo também. Toda essa relação entre os personagens está muito bem contada e contextualizada em um texto leve por um lado, mas que não abre mão de várias camadas de profundidade”, relata o maestro Rodrigo Toffolo, que assina a adaptação do texto.
PROGRAMA MÚSICA VALE
Desde os anos 2000, a Vale cria oportunidades para estudantes participarem de formações musicais e desenvolverem seus talentos, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em 2019, foi criada uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem entre os projetos musicais dos quatro estados e orquestras parceiras, que recebeu o nome de programa Vale Música.
O Vale Música, que integra o eixo de programas autorais do Instituto Cultural Vale, contempla intercâmbios entre estudantes e professores dos polos de formação do programa, aulas com músicos das orquestras profissionais patrocinadas pela Vale e residências artísticas.