Respirar na manhã desta terça-feira (8) está bem difícil em Campo Grande, isso porque o céu está tomado por fumaça vinda dos incêndios florestais que ocorrem em outros estados e países. A corrente de ar faz com que a fumaça chegue até aqui.
Conforme dados de monitoramento do Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o índice de qualidade do ar nesta terça-feira está em 165 considerado ‘muito ruim’.
O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.
Setembro de ar ruim em Campo Grande
Segundo o professor de Física, Widinei Fernandes, do Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), nos últimos 30 dias, apenas 5 tiveram qualidade do ar boa.
“Nós estamos enfrentando o pior momento desde o início do monitoramento em 2021, com concentrações elevadas de poluição por vários dias. Nós atingimos a condição de muito ruim várias vezes em setembro”, conta o professor.
“Estamos tendo vários períodos de muito ruim e um longo período onde a qualidade do está de moderada, ruim, muito ruim. E ontem, de novo, a chegada da frente fria causou uma alteração na circulação de vento trazendo as fumaças que estavam no corredor de circulação, saindo da Amazônia, passando sobre a Bolívia, Paraguai e chegando até o sul do país”, explica Widinei.
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