Mesmo com promessas de longas chuvas e tempestades entre sexta-feira (13) e sábado (14), Campo Grande ficou abaixo do esperado e registrou baixa precipitação. Porém, a região pantaneira do estado e outros municípios do interior foram destaques positivos.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital anotou 8mm ontem e 6,6mm até esta manhã, ou seja, no acumulado registrou 14,6mm nos dois dias.
A região do Pantanal sul-mato-grossense, especificamente nas cidades de Nhumirim, Aquidauana e Miranda, registraram nestes dois dias analisados 71mm, 45,6mm e 15,8mm, respectivamente. Nhumirim anotou toda essa precipitação somente durante a madrugada e manhã deste sábado., já que no dia anterior não choveu.
Confira outros municípios que também registraram chuvas ao longo dessas últimas 24 horas:
- Amambaí – 47,6mm
- Sidrolândia – 9,6mm
- Corumbá – 0,2mm
- Cassilândia – 21,2mm
- Três Lagoas – 15,4mm
- Rio Brilhante – 18,6mm
- São Gabriel do Oeste – 18,2mm
- Coxim – 14,4mm
- Ponta Porã – 45,2mm
- Jardim – 32,8mm
- Paranaíba – 24mm
- Juti – 26,8mm
Novembro abaixo e dezembro pior?
As condições de seca no Mato Grosso do Sul intensificaram após o fim do mês de novembrosegundo o boletim mensal divulgado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (CEMTEC).
Ao todo, 45 municípios foram analisados, 27 municípios tiveram chuvas abaixo e 18 municípios tiveram chuvas acima da média histórica. O destaque positivo do mês foi Bataguassu, que registrou 273,2 mm de precipitação, 105% acima da sua média histórica de novembro (133,4 mm).
Do outro lado da moeda, dentre as tantas cidades que ficaram abaixo, o destaque negativo foi Miranda, onde foi registrada apenas 42,2 mm de chuva no 11º mês do ano, do qual é esperado cerca 144,7 mm, 71% a mais do que o observado pelo órgão meteorológico.
Mesmo que por pouco, Campo Grande também ficou abaixo da média histórica, registrando 140,8 mm, 23,1 mm a menos do que o esperado em novembro, ou seja, 14%. Importante citar que a capital sul-mato-grossense tem outros três registros em locais diferentes: na Vila Santa Luzia, onde foi registrado 130,2 mm; na Embrapa, onde registrou 98,2 mm; e na UPA Aparecida Gonçalves, onde registrou 85,6 mm.
Segundo previsão do instituto, as chuvas em dezembro, janeiro e fevereiro não devem apresentar grandes desvios em relação à média histórica, ou seja, podem ser meses de bons números de precipitação.
Em grande parte do estado, as chuvas variam entre 500 a 600 mm. Na região extremo nordeste as chuvas variam entre 600 a 800 mm e na região oeste do estado varia entre 400 a 500 mm.
Acerca da temperatura, a média no estado nesses próximos três meses varia entre 24-26°C. Nas regiões noroeste e partes do nordeste do estado, as temperaturas variam entre 26-28°C.
“A temperatura do ar deve permanecer acima da média para o período, ou seja, há previsão de um trimestre mais quente que o normal em Mato Grosso do Sul“, segundo consta no boletim do CEMTEC.
Como foi em dezembro de 2023?
O boletim mensal do CEMTEC acerca de chuvas e temperaturas no estado em dezembro do ano passado afirmou que, dos 48 municípios analisados, nove tiveram chuvas acima da média histórica e 39 municípios tiveram chuvas abaixo.
Ainda, dentre as poucas cidades que ficaram acima, Campo Grande está entre elas, já que registrou 26% a mais do que a média história, 258,6mm contra 206mm. O maior destaque na época foi Sonora, que ficou 38% acima do esperado, sendo 298,2mm contra 216,6mm.
SAIBA – ALERTA
Uma parte do Mato Grosso do Sul segue em alerta para tempestades (perigo laranja), pelo menos é o que avisa o Inmet. Segundo a notificação do órgão, há risco de “chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo” para 33 municípios do estado, incluindo Campo Grande. Além disso, 46 cidades sul-mato-grossenses estão inclusas no alerta amarelo para chuvas intensas.