Briga por vaga
A briga que extrapolou as paredes da Câmara Municipal de Campo Grande e foi parar nos tribunais continua rendendo. O motivo? A vaga deixada por Claudinho Serra, do PSDB, ao se afastar por 120 dias da Casa de Leis.
Empossado
Vai e vem de manifestações na Justiça marcam a disputa. Lívio Leite, do União Brasil, foi empossado nesta semana após ter o ato suspenso pelo Judiciário.
Infiel
Porém, outros suplentes e agora o próprio PSDB municipal argumentam que a fidelidade partidária não se aplicaria no caso de Leite, já que ele era suplente quando trocou de partido.
A vaga é minha
Contudo, os autores do mandado de segurança sustentam que em caso de suplentes, a mudança de partido faria com que o político perdesse a vaga.
Reviravolta
Em decisão na tarde desta quinta-feira (23), a Justiça anulou a posse de Lívio e determinou que a Câmara nomeie o 8º suplente do PSDB, Gian Sandim, em até 48 horas.
Não gostou
Insatisfeito com a bagunça gerada pelos suplentes, presidente da Câmara de Campo GrandeCarlão (PSB), disse, portanto, que só fará uma nova convocação e posse na Casa se a Justiça mandar.
‘Eu destrato’
Entretanto, Carlão afirma que um dos suplentes tucanos que brigam pela vaga foi “mal educado e me destratou”. E o vereador completou: “só por ordem judicial se for pra eu chamar espontaneamente eu não chamo”.
56 horas
Assim, Dr. Lívio (União Brasil) só teve tempo de matar a saudade da Câmara de Vereadores. Ele foi empossado por volta de 8h na última terça-feira (21) e ficou cerca de 56 horas na vaga até que a decisão sobre a anulação da posse fosse publicada pela Justiça nesta quinta-feira (23).
Sessão no sábado?
Carlão explicou que a Casa de Leis não funciona aos sábados, o que deve impedir a posse de Sandim até lá. “Não sei não, vão acabar me prendendo, porque eu não vou dar posse para ninguém no sábado”, afirmou.
Pelo menos um sortudo
E falando ainda sobre vereadores, a sorte “sorriu” para um dos vereadores da Câmara de Campo Grande. Professor André (PRD) ganhou R$ 5 mil no programa “Nota MS Premiada”.