Confusão entre paciente e enfermeira na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino terminou com troca de ofensas, acusações e foi parar na delegacia, em Campo Grande. Segundo o tio do paciente, tudo começou quando uma enfermeira repreendeu o rapaz durante a triagem e conforme relato dele, chegou a dizer a ele para cheirar mais “pó”.
“Ela mandou ele esticar o braço e, como ele teve dificuldade, começou a destratar. Chegou a dizer para ele ‘cheirar mais pó’, foi aí que não aguentei e comecei a filmar”, contou o tio, indignado.
Na delegacia, a enfermeira em questão negou a acusação e afirmou que foi ela quem sofreu ofensas.
De acordo com o boletim, a enfermeira relatou que o paciente apresentava sinais de agitação, possivelmente por uso de entorpecentes, e que o tio a atacou verbalmente. “Disse que meu atendimento não valia nada, que era ele quem pagava meu salário e que eu tinha que chamar um médico”, contou.
Além dos envolvidos diretos, outros pacientes também relataram insatisfação com o atendimento na triagem ao Guarda Civil que atendeu o início da ocorrência na UPA. Duas mulheres que aguardavam consulta reclamaram do comportamento da profissional.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre o caso e aguarda retorno sobre o caso.
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